Papel de receptores purinérgicos em modelo animal de imaturação hipocampal

• Processo: 24/17556-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
• Pesquisador responsável: Alexander Henning Ulrich
• Beneficiário: Natalia Turrini
• Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 18/07366-4 - Receptores de purinas e cininas como alvos de estudo e intervenção terapêutica em doenças neurológicas, AP.TEM
• Assunto(s): Comportamento Giro denteado Memória Transtorno bipolar Neurociências
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: comportamento | giro denteado | memória | Modulação purinérgica | P2X7 | transtorno bipolar | Neurociências

Resumo

O transtorno bipolar (TB) representa uma condição psiquiátrica com alto grau incapacitante e poucas ferramentas de diagnóstico e tratamento devido ao pouco elucidado mecanismo biomolecular e a sobreposição de sintomas com outros transtornos, tornando de suma importância o melhor entendimento da fisiopatologia de TB. Os fatores neurobiológicos envolvidos nessa desordem envolvem mecanismos de neuroinflamação, disfunção mitocondrial, excitotoxicidade e comprometimento da neurogênese e diferenciação neuronal. Além disso, a imaturação celular da região neurogênica hipocampal do giro denteado é um dos endofenótipos mais bem caracterizados em TB e vem sendo relacionado com a diminuição da atividade da enzima CaMKII-¿, cujas funções abordam inúmeros processos na manutenção da integração sináptica. O microambiente tóxico gerado pela fisiopatologia de TB, leva a processos de neurodegeneração, agravando a disfunção neurogênica. Receptores purinérgicos desempenham funções nos processos que aparecem alterados em TB, tais como neurogênese e neuroinflamação, e possuem relação direta e indireta com a enzima CaMKII-¿ através de sinalização de cálcio, principalmente o receptor P2X7. Desta maneira, entender os mecanismos pelos quais estes fatores se comunicam e se relacionam na situação patológica de TB configura um encadeamento extremamente interessante que pode nos revelar potenciais biomarcadores para melhor diagnóstico e/ou latentes alvos terapêuticos.