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Colonização e distribuição da macrofauna bentônica em áreas de retração de geleiras da Enseada Martel (Ilha Rei George, Antártica)

Processo: 24/08905-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de março de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Biológica
Pesquisador responsável:Paulo Yukio Gomes Sumida
Beneficiário:Pedro Augusto Simões
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/12551-8 - Conexões bentônicas em altas latitudes do Hemisfério Sul: BECOOL, AP.PFPMCG.TEM
Assunto(s):Ecologia bêntica   Mudança climática   Sucessão ecológica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ecologia Bêntica | Mudanças Climáticas | Peninsula Antártica | Sucessão Ecológica | Sistema Bentônico

Resumo

A Península Antártica é apontada como uma das áreas mais fortemente impactadas pelo aumento da temperatura global, evidenciado pelo recuo de geleiras, uma das principais consequências desse fenômeno. A colonização de espécies bentônicas no substrato exposto pela retração de geleiras ou pela mortalidade dos organismos submetidos a mudanças físico-químicas da água do mar e maior ocorrência de ice-scours, pode resultar em importantes alterações na comunidade bentônica da região, que são agravadas com a aceleração do degelo observada nas últimas décadas. A Enseada Martel (Ilha Rei George), na região da Península Antártica, apresentou uma drástica perda de área de cobertura de geleiras de terminação marinha entre os anos de 1956 e 2000. Este estudo faz parte do projeto BECOOL (BEnthic COnnections Of high southern Latitudes) e visa investigar a variação na composição, diversidade e distribuição de espécies da macrofauna bentônica, entre os diferentes períodos de retração das geleiras Dobrowolski e Krak. As estratégias alimentares e de mobilidade das espécies, bem como as variáveis ambientais, serão utilizadas com o objetivo de identificar indicadores de colonização da macrofauna bentônica nessas áreas. A coleta das amostras ocorreu entre fevereiro e março de 2023, sendo realizados transectos em diferentes faixas de retração das geleiras, em profundidades ao redor de 30 metros. Após triagem e identificação das espécies, espera-se encontrar maior densidade e diversidade de organismos e de grupos funcionais em áreas com maior tempo para colonização e menor exposição aos efeitos do gelo. Esses resultados contribuirão para uma melhor compreensão do processo de distribuição e colonização bentônica em áreas próximas a geleiras na Baía do Almirantado, uma região de grande importância biológica, sendo designada primeira área especialmente gerenciada da Antártica em 1996.

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