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Potencial terapêutico do treinamento resistido para regeneração muscular e qualidade de vida na ELA

Processo: 24/22589-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Geral
Pesquisador responsável:Adelino Sanchez Ramos da Silva
Beneficiário:Bruno Brieda Marafon
Supervisor: Antonio Musaro
Instituição Sede: Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto (EEFERP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Università degli Studi di Roma La Sapienza, Itália  
Vinculado à bolsa:22/09100-7 - Papel da rev-erb-alfa no estresse do retículo endoplasmático associado ao envelhecimento, BP.DR
Assunto(s):Exercício físico   Sistema musculoesquelético
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:amyotrophic lateral sclerosis | Physical exercise | Regeneration | skeletal muscle | Neuromuscular

Resumo

A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa progressiva caracterizada pela perda de neurônios motores, levando à atrofia muscular grave, paralisia e, em última instância, à morte por insuficiência respiratória. Mutações genéticas são um importante fator etiopatogênico na ELA e levaram ao desenvolvimento de modelos animais, como o camundongo transgênico SOD1G93A, que replica as características clínicas da doença. Embora alguns tratamentos farmacológicos ofereçam benefícios de sobrevivência limitados, as intervenções não farmacológicas, incluindo a ventilação invasiva, têm demonstrado alguma eficácia no prolongamento da vida. Evidências recentes sugerem que o exercício físico crônico (ECF) pode oferecer potencial terapêutico adicional, retardando o aparecimento da doença em animais mutantes SOD1. O CPE estimula a biogênese mitocondrial, melhora o fluxo sanguíneo e aumenta a capacidade regenerativa muscular ativando células satélites e promovendo a liberação de fatores de crescimento como o fator de crescimento semelhante à insulina 1 (IGF-1). Tais adaptações melhoram a oxigenação dos tecidos, a produção de energia e os processos de reparo, o que poderia apoiar a preservação da função motora na ELA. Embora estudos anteriores tenham associado estilos de vida activos ao risco de ELA, descobertas recentes indicam que a actividade física não é necessariamente um factor de risco, mas pode conferir vantagens terapêuticas. Notavelmente, o impacto do treinamento de resistência na regeneração muscular em camundongos transgênicos SOD1G93A permanece pouco explorado. Este estudo tem como objetivo investigar a ECP, particularmente o treinamento resistido, como abordagem terapêutica para regeneração muscular e manejo de sintomas na ELA, com foco na melhoria da qualidade de vida e longevidade. As descobertas podem apoiar a ECP como uma estratégia não farmacológica que complementa os tratamentos existentes para a ELA, oferecendo insights sobre novas possibilidades terapêuticas para o manejo desta doença devastadora.

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