Busca avançada
Ano de início
Entree

Nexo (i)mobilidade humana: experiências de resistência civil contra o deslocamento e o desenraizamento forçado na região do Pacífico colombiano (2018-2024)

Processo: 24/22815-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Política Internacional
Pesquisador responsável:Elias David Morales Martinez
Beneficiário:Raquel Araújo de Jesus
Supervisor: Yvonne Su
Instituição Sede: Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS). Universidade Federal do ABC (UFABC). Ministério da Educação (Brasil). Santo André , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: York University, Canadá  
Vinculado à bolsa:23/06868-4 - Imobilidade como signo de resistência: o "autoconfinamento" das comunidades étnicas no Pacífico colombiano (2018-2024), BP.PD
Assunto(s):Colômbia   Resistência
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:autoconfinamento | Colômbia | comunidades étnicas | Migrações forçadas | resistência | Estudos migratórios e de resistência

Resumo

Colômbia possui um dos conflitos armados mais antigos do mundo. Atualmente, o país registra oficialmente mais de nove milhões de vítimas, embora tenha uma população de cerca de cinquenta milhões de pessoas. Esses números tornam Colômbia cenário de uma das piores crises humanitárias no Hemisfério Ocidental. Dentre essas vítimas, mais de oito milhões foram internamente deslocadas, forçadas a abandonar suas casas e meios de sustento para sobreviver. Desde o Acordo de Paz, estabelecido em 2016 entre o governo colombiano e o grupo armados ilegal "Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC-EP), há um agravamento do conflito armado em regiões historicamente marginalizadas pelo Estado, com o Pacífico colombiano, devido a novas disputas territoriais perpetradas por outros grupos armados remanescentes. Considerando que essa região é habitada principalmente por comunidades étnicas, a guerra colombiano está afetado desproporcionalmente povos indígenas e afrodescendentes, que possuem um vínculo vital com o território ancestral. Frente a este cenário de desenraizamento, esses grupos avançam múltiplas formas de resistência civil para defender suas vidas e territórios. Deste modo, esse projeto de pesquisa busca investigar como essas comunidades logram manter controle territorial apesar do recrudescimento das violências e violações de direitos humanos. Argumenta que o que torna a resistência civil possível são dois fatores, coesão e organização social, e que esses fatores são construídos por meio de práticas de fortalecimento cultural e identitário. Para desenvolver essa análise, a pesquisa mobiliza e articula teorias sobre migrações de crise e resistência civil, assim como dados primários e secundários virtualmente coletados e sistematizados em uma base de dados entre os anos de 2018 e 2024.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)