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Efeito do exercício físico crônico excessivo (overtraining) na periodontite apical: estudo em camundongos.

Processo: 24/16085-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Endodontia
Pesquisador responsável:Gisele Faria
Beneficiário:Andréia Bosco Boaventura
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOAr). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Camundongos   Overtraining   Periodontite periapical   Reabsorção óssea
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:camundongo | Endodontia | Exercício físico excessivo crônico | overtraining | Periodontite apical | Reabsorção ossea | Medicina endodôntica

Resumo

O exercício físico regular é amplamente reconhecido por seus benefícios à saúde, incluindo a prevenção e o tratamento de diversas condições crônicas. No entanto, quando realizado em excesso e sem recuperação adequada, recebe o nome de overtraining, uma condição que eleva os níveis sistêmicos de mediadores pró-inflamatórias, como IL-1¿, IL-6 e TNF-¿, podendo comprometer a resposta imunológica do indivíduo. O desenvolvimento e progressão da periodontite apical (PA), caracterizada pela inflamação e destruição dos tecidos periapicais em resposta à infecção dos do sistema de canais radiculares, sofre influência da resposta imunológica do hospedeiro e de determinadas condições sistêmicas. Além das alterações no periápice, a presença de PA eleva os níveis de mediadores pró-inflamatórios sistêmicos. Considerando tais evidências, hipotetizamos (1) que o overtraining pode favorecer o desenvolvimento lesões periapicais maiores e (2) que indivíduos com PA e que estejam realizando overtraining terão níveis maiores de mediadores pró-inflamatórios sistêmicos em comparação a indivíduos com apenas uma das duas condições. Para testar essa hipótese, serão utilizados 60 camundongos machos do tipo wild-type (WT), da linhagem C57BL/6, com idade de 7 semanas. Os camundongos passarão inicialmente por uma fase de adaptação ao exercício em esteira adaptada para roedores. Em seguida, serão distribuídos em seis grupos (n=10): SE (sedentário e sem PA), SE+PA (sedentário e com PA), TRA (treinamento regular aeróbico e sem PA), TRA+PA (treinamento regular aeróbico com PA), OT (overtraining e sem PA) e OT+PA (overtraining e com PA). Os protocolos de TRA e OT terão duração de oito semanas; após quatro semanas de treinamento, será induzida a PA, por meio da abertura coronária nos primeiros molares inferiores bilateralmente, seguido por mais quatro semanas de treinamento antes da eutanásia. Serão coletados sangue e hemi-mandíbulas. As análises incluirão a determinação das concentrações séricas de IL-1¿, IL-6, TNF-¿ e IL-10 por imunoensaio ELISA, quantificação da reabsorção óssea periapical por microtomografia computadorizada, avaliação da inflamação da região da PA em cortes histológicos corados com hematoxilina e eosina e submetidos a imunomarcação de IL-1¿, IL-6, TNF-¿ e IL-10, análise da expressão de genes relacionados à inflamação e osteoclastogênese na região periapical por RT-qPCR (IL-1¿, IL-6, TNF-¿, RANKL, OPG, catepsina K). Além disso, a presença de osteoclastos na região da PA será determinada pelo ensaio de fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP). Os testes estatísticos serão escolhidos de acordo com a distribuição e homocedasticidade dos dados e será empregado nível de significância de 5%.

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