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PERIFERIAS DE MUROS INVISÍVEIS: (i)mobilidade desigual e segregação espacial por classe e raça na metrópole de São Paulo

Processo: 24/18044-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 10 de janeiro de 2026
Data de Término da vigência: 09 de abril de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Ricardo Barbosa da Silva
Beneficiário:Ricardo Barbosa da Silva
Pesquisador Anfitrião: Jovan Lewis
Instituição Sede: Instituto das Cidades. Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Zona Leste. São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of California, Berkeley (UC Berkeley), Estados Unidos  
Assunto(s):Mobilidade   São Paulo   Segregação   Geografia urbana
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Classe e raça | Mobilidade | Muros Invisíveis | Periferias | São Paulo | segregação | Geografia urbana

Resumo

O crescimento mais atual das metrópoles do sul global vem revelando intensas desigualdades espaciais e pobreza urbana em suas periferias. Na metrópole de São Paulo, típica de um país periférico como o Brasil, esta é uma realidade ainda bastante patente, porém sem consenso nas pesquisas acadêmicas mais recentes. Assim, este projeto de pesquisa visa compreender a formação das periferias de muros invisíveis, fundamentada pelas mobilidades desiguais e segregação espacial dos mais pobres e negros nas periferias urbanas. Para tanto, este projeto fundamenta-se na metodologia triangular que visa integrar as abordagens quantitativa, qualitativa e usos de aplicativos para smartphones. Na abordagem quantitativa, serão combinadas duas fontes de dados com áreas de zoneamento diferentes, através do método de carroyage. No Censo Demográfico do IBGE, será utilizada a base empírica das áreas de ponderação da amostra, dos anos de 1991, 2000, 2010 e 2022. Já na Pesquisa Origem-Destino do Metrô de São Paulo, será utilizada as zonas OD, as menores unidades de áreas desta pesquisa, nos anos de 1987, 1997, 2007 e 2017, como forma de analisar a condição de mobilidade e imobilidade das pessoas por classes sociais e raça/cor desde o território das periferias. Na abordagem qualitativa, pretende-se realizar quatro oficinas de cartografia social, voltadas à compreensão das experiências urbanas das pessoas sobre as mobilidades desiguais e segregação espacial nas periferias. Por último, estes participantes serão convidados a instalarem um aplicativo em seus smartphones, durante o período de uma semana, como forma de analisar os seus deslocamentos e permanências diárias. Os resultados esperados pretendem demonstrar os muros invisíveis nas periferias urbanas de São Paulo, fundamentadas historicamente através de condições desiguais de mobilidade e segregação espacial.

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