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Desenvolvimento de Células CAR-T anti-BCMA no Combate ao Mieloma Múltiplo

Processo: 25/01498-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Vanderson Geraldo Rocha
Beneficiário:Taís Aparecida Matozo de Souza
Instituição Sede: Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/08135-2 - CTC - Centro de Terapia Celular, AP.CEPID
Assunto(s):Mieloma múltiplo   Terapia baseada em transplante de células e tecidos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bcma | Car-T | mieloma múltiplo | terapia celular | Terapia Celular

Resumo

O Mieloma múltiplo (MM) é uma neoplasia de células B maduras que tem frequência de 10% dentro dos tumores hematológicos. Apesar do avanço em terapias para MM, a maior parte dos pacientes ainda apresentam recidivas. A terapia celular com células CAR-T específicas para BCMA, um receptor expresso exclusivamente por células B maduras e também no mieloma múltiplo, são capazes de melhorar a sobrevida dos pacientes e atrasar as recidivas do câncer. Apesar de já existirem tratamentos com CAR-T aprovados por agências como a FDA, os tratamentos disponíveis apresentam baixa duração, com recidivas a partir do 8° mês pós-infusão de células. Por conta disso, é preciso avaliar novas construções de receptores CAR que façam com que as células sejam mais eficientes e mais resistentes, permanecendo ativos por mais tempo, porém, sem causar danos secundários. Por isso, o objetivo deste projeto é avaliar a eficácia de um novo receptor CAR bi-paratópico anti-BCMA como possível tratamento para MM. Para isso, transduziremos linfócitos de sangue periférico de pacientes com MM para expressão do CAR anti-BCMA. Após a transdução e expansão em cultura, as células serão avaliadas quanto a expressão do receptor para aferir a eficiência de transdução. Também avaliamos as células quanto a subpopulações de linfócitos e quanto à exaustão das células ao final da cultura, por citometria de fluxo. Em adição, avaliaremos o potencial citotóxico destes linfócitos in vitro, por meio do killing de células de linhagem de mieloma múltiplo e pela aferição das citocinas secretadas por essas células por meio do ensaio de ELISA. Com esse estudo, esperamos dar o passo inicial para estudos clínicos com um tratamento promissor com células CAR-T para o MM.

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