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Determinação de Glifosato e Ácido Aminometilfosfônico (AMPA) em Grãos no Brasil: Integração dos estudos de bioacessibilidade com a avaliação de risco para saúde humana

Processo: 25/00611-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia - Análise Toxicológica
Pesquisador responsável:Marília Cristina Oliveira Souza
Beneficiário:Gabriel Henrique Savietto
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/06443-0 - Biodisponibilidade e bioacessibilidade de pesticidas e poluentes legados em alimentos: avaliação de risco à saúde pública e criação de ferramenta risco-benefício para consumidores brasileiros, AP.GR
Assunto(s):Avaliação de risco   Bioacessibilidade   Glifosato   Segurança alimentar   Toxicologia de alimentos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:avaliação de risco | bioacessibilidade | Exposição dietética | glifosato | Segurança dos alimentos | toxicologia analítica | Toxicologia de Alimentos

Resumo

No Brasil, a agricultura é um dos principais pilares econômicos, apresentando um crescimento exponencial nos últimos anos. O uso de praguicidas é um fator importante para a viabilidade dessa grande produtividade agrícola; no entanto, posicionam o país como um dos maiores consumidores de praguicidas do mundo. O glifosato [N-(fosfonometil) glicina] é um herbicida que lidera vendas no Brasil e o mais utilizado mundialmente. Sua alta eficiência e baixo custo explicam a ampla aceitação e o uso intensivo em escala mundial. O glifosato é majoritariamente degradado e metabolizado em ácido aminometilfosfônico (AMPA). Mesmo apresentado baixa estabilidade, o glifosato tem atraído um alto nível de interesse público e científico, devido a sua frequente detecção em alimentos, incluindo aqueles que compõem a dieta base de muitas populações, tornando crucial garantir a segurança dos alimentos. Em 2015, a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC) classificou o glifosato como "possivelmente cancerígeno para humanos", reforçando a necessidade de estudos de monitoramento e avaliação. Globalmente, o desenvolvimento de valores de referência toxicológicos para resíduos de praguicidas em alimentos é uma área de pesquisa científica em andamento. No entanto, no Brasil, esses dados ainda são escassos. Além disso, a maioria dos dados sobre exposição humana aos praguicidas por ingestão oral desconsidera os processos de absorção no trato gastrointestinal, o que pode superestimar os riscos à saúde. Nesse sentido, a determinação da bioacessibilidade oferece uma estimativa mais precisa desses riscos, medindo a fração da substância liberada durante a digestão. Considerando a limitada disponibilidade de dados sobre as concentrações de resíduos de glifosato em alimentos comercializados em diferentes regiões do Brasil, este estudo busca avaliar os níveis desse herbicida e de seu principal produto de degradação, o AMPA, em grãos, culturas amplamente tratadas com o glifosato. Adicionalmente, o estudo visa estimar a porcentagem bioacessível do herbicida. Com isso, os resultados permitirão uma estimativa mais precisa da avaliação de risco asssociada à exposição dietética ao glifosato e seus derivados.

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