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Preparação e análise da fase líquida e IgA purificada do leite humano para tratamento em neonatos de risco e pacientes imunodeprimidos

Processo: 25/02148-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2027
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Patricia Palmeira Daenekas Jorge
Beneficiário:Beatriz Magalhães Alves Perez Moreno
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/13837-5 - Uso terapêutico do leite humano para recém-nascidos de risco e pacientes imunodeprimidos, AP.TEM
Assunto(s):Leite humano   MicroRNAs   Imunologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:anticorpos IgA anti- SARS-Cov-2 | IgA secretória | imunodeficiênciasprimárias e secundárias | leite humano | MicroRNAs | polirreatividade da IgA secretória | Imunologia

Resumo

Inúmeros estudos clínicos e epidemiológicos têm demonstrado que os anticorpos SIgA do leite previnem de formaeficiente a entrada dos microrganismos nos tecidos e representam fator importante na proteção do lactente contra diarreiasinfecciosas e também contra infecções respiratórias, como otites médias. A ação fundamental da SIgA é atuar como primeiralinha de defesa contra antígenos estranhos, ligando-se a bactérias - comensais ou patogênicas - toxinas, vírus, protozoáriose outros materiais antigênicos, como os lipopolissacarídeos (LPS), prevenindo assim a aderência microbiana e suapenetração através do epitélio, sem desencadear reações inflamatórias. Estudo de caso publicado por nosso grupodescreveu como o leite materno, fonte de sIgA, agiu com sucesso contra infecções respiratórias recorrentes em um pacienteimunodeprimido. Além disso, foi realizado um estudo piloto com 40 neonatos portadores de gastrosquise, que foramtratados com a fase líquida do leite, de 8 em 8 horas (n=20), ou com água destilada (n=20) e foi observado que o tempo deinternação e número de infecções foi significativamente menor nos neonatos que receberam a fase líquida do leite duranteo jejum, associada ao leite materno como alimentação após a introdução da dieta. Esta observação é de extrema relevânciae aqui podemos constatar o imensurável valor do leite humano na melhora da qualidade de vida do lactente. Portanto, oobjetivo deste trabalho é ampliar o uso terapêutico do leite materno para mais grupos de pacientes, como: i) RN com outrasmalformações do trato gastrointestinal (onfaloceles, megacólon congênito, anomalias anorretais, atresias intestinaisbaixas); ii) pacientes imunodeprimidos em geral, tanto crianças como adultos, tais como os portadores de neoplasias e váriasoutras situações de uso de fármacos imunossupressores, nos quais a IgA do leite será utilizada por via nasal, na dependênciados riscos e complicações de cada caso.Dessa maneira, como plano de atividades para esse projeto tenciona-se obter preparações de IgA a partir decolostro e leite humanos por dois métodos: i. por meio de um processo de purificação desenvolvido e patenteado porproponentes do projeto, e que mantém sua integridade bioquímica e sua atividade biológica de anticorpo, em especialcontra bactérias entéricas; ii. pela obtenção da fase líquida do colostro e leite humano, livre de gorduras e células, quemantém a IgA e os demais fatores solúveis bioativos do leite.

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