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Avaliação do potencial citotóxico do inibidor da enzima UGT8 em células de glioblastoma

Processo: 25/01509-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Toxicologia
Pesquisador responsável:Estela de Oliveira Lima
Beneficiário:Hendrew Jesus Barbosa Campos de Souza
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FMB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Glioblastoma   Quimiorresistência   Oncologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:glioblastoma | quimiorresistência | reposicionamento de fármaco | Ugt8 | Oncologia

Resumo

O glioblastoma (GBM) é o tumor mais letal do Sistema Nervoso Central (SNC), com mediana global de sobrevida de cerca de 15 meses. A eficácia do tratamento convencional trimodal é limitada, tanto pela quimiorresistência, quanto pela natureza invasiva e difusa do tumor, resultando em frequentes recidivas. Assim, abordagens baseadas em biomarcadores devem ser exploradas em busca por novos alvos terapêuticos. Estudo recente do grupo proponente detectou alguns biomarcadores de GBM, como o sulfatídeo 3-O-Sulfogalactosilceramida. O aumento desta molécula, pela metabolização da ceramida via enzima Ceramida Galactosiltransferase (UGT8), resulta na redução da apoptose das células tumorais induzida pela ceramida. Estudos anteriores indicam que a inibição da UGT8 reduz progressão tumoral, o que torna essa via um alvo relevante. Além disso, molécula semelhante ao Inibidor 19 de UGT8 (inicialmente proposto para tratar doenças de depósito lisossomal) reduziu em 70% os níveis de galactosilceramida no cérebro de modelos animais, indicando potencial para limitar a invasividade e agressividade do GBM. Assim, este trabalho propõe investigar o potencial citotóxico do Inibidor 19 de UGT8 em modelos in vitro de esferoides de GBM resistentes a temozolomida (células T98G) e avaliar a viabilidade celular utilizando diferentes testes: teste quantitativo de MTT e teste qualitativo Live/Dead, comparando os resultados com a análise do fármaco padrão - Temozolomida. Uma vez confirmado potencial citotóxico do Inibidor 19 de UGT8 em células de GBM resistentes à quimioterapia padrão, esse fármaco poderá se tornar um novo adjuvante no tratamento de GBM minimizando as chances de recidiva, reduzindo cirurgias adicionais e melhorando a qualidade de vida dos pacientes.

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