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Estudo da Relação entre as Diferentes Formas Circulantes do Paratormônio e os Parâmetros Histomorfométricos da Biópsia Óssea em Pacientes com DRC e Perda de Massa Óssea Antes e Após o Tratamento com Bisfosfonato

Processo: 25/04872-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2028
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Aluízio Barbosa de Carvalho
Beneficiário:Caio Prizon Silveira
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:20/15744-9 - Osteoporose na Doença Renal Crônica, AP.TEM
Assunto(s):Difosfonatos   Insuficiência renal crônica   Histomorfometria óssea   Metabolismo ósseo   Osteoporose   Paratormônio   Nefrologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Bifosfonatos | doença renal crônica | histomorfometria óssea | Metabolismo Ósseo | osteoporose | Paratormonio | Nefrologia

Resumo

Os distúrbios mineral e ósseo da doença renal crônica (DMO-DRC) são uma das complicações mais frequentes e precoces da DRC. Os DMO-DRC constituem uma síndrome que compreende um conjunto de alterações bioquímicas (anormalidades do metabolismo do cálcio e do fósforo, do PTH, da vitamina D, entre outros) e do metabolismo ósseo (alteração da remodelação óssea, mineralização e volume), além da presença de calcificação vascular e/ou de tecidos moles. A alteração dos níveis de paratormônio (PTH) é o distúrbio hormonal mais importante dos DMO-DRC e sua dosagem contribui para o diagnóstico da osteodistrofia renal (ODR). O hiperparatireoidismo secundário (HPTS), responsável pela doença óssea de alta remodelação, cursa com altos níveis de PTH, enquanto a doença óssea adinâmica (DOA), de baixa remodelação, se associa a níveis relativamente mais baixos desse hormônio.Os resultados obtidos pelos ensaios de PTH realizados desde a década de 60 até hoje sãocontroversos. A maioria deles não consegue discriminar a molécula intacta de PTH, biologicamente ativa (1-84), dos fragmentos carboxi-terminais (principalmente os 7-84) ou dos oxidados, ambos considerados inativos, dificultando assim a interpretação dos resultados. Os níveis de PTH-intacto não se associam com os parâmetros da biópsia óssea, como demonstrado previamente por outros e pelo nosso grupo. Assim, a identificação e quantificação das diferentes proteoformas do PTH são áreas altamente promissoras em especial em pacientes com DMO-DRC e podem contribuir para um diagnóstico preciso e intervenção mais precoce na ODR.Dentro do cenário da ODR, a perda de massa óssea é um achado frequente, consequente ao aumento da reabsorção e/ou diminuição da formação ósseas. Recentemente, o KDIGO recomendou o uso de bisfosfonatos para o tratamento da perda óssea de pacientes com DRC. A principal ação dos bisfosfonatos no tecido ósseo é a redução da reabsorção óssea, com consequente ganho de massa óssea. A identificação da verdadeira concentração do PTH biologicamente ativo se faz necessária, nos pacientes com DRC e perda de massa óssea em tratamento com bisfosfonatos.

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