Maquiavel e a Fortuna: entre política, representação e ficção
III SELIT - Seminário de Estudos em Literatura: Perspectivas dos Estudos Literários
Entre a ficção e a reportagem: a escrita de Joel Silveira nos anos 1930 a 1940
Processo: | 25/06289-0 |
Modalidade de apoio: | Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado |
Data de Início da vigência: | 01 de setembro de 2025 |
Data de Término da vigência: | 28 de fevereiro de 2026 |
Área de conhecimento: | Ciências Humanas - Ciência Política - Teoria Política |
Pesquisador responsável: | Eunice Ostrensky |
Beneficiário: | Vinícius dos Santos Silva Bertoluzzo |
Supervisor: | Francesco Bausi |
Instituição Sede: | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil |
Instituição Anfitriã: | Università degli Studi di Firenze, Itália |
Vinculado à bolsa: | 23/18158-1 - Maquiavel e a Fortuna: entre política, representação e ficção, BP.MS |
Assunto(s): | Linguagem Poética Política Renascimento |
Palavra(s)-Chave do Pesquisador: | fortuna | Linguagem | Maquiavel | Poética | Política | Renascimento | Teoria Políca Moderna |
Resumo Muitos estudos têm se voltado para as obras políticas de Maquiavel, relegando suas obras poéticas a um papel secundário. Esta pesquisa propõe uma abordagem abrangente, incorporando suas obras não políticas, isto é, poemas e peças teatrais. Para isso, tomamos a obra Discorso o Dialogo Intorno Alla Nostra Lingua (1525), um pequeno texto sobre a questão da língua, como chave para entendermos a concepção linguística que fundamenta a produção intelectual. A pesquisa concentra-se em entender como o ambiente sociopolítico em que Maquiavel viveu, em meio à transição do latim para o italiano como língua principal, refletiu-se em sua escrita. A hipótese de que partimos é a de que toda essa discussão linguística, envolta em conflitos políticos, foi determinante para a construção de sua retórica e, por consequência, para sua concepção do político. Assumiremos uma leitura retórica, isto é, a exemplo do que ocorre em suas obras poéticas, a utilização de recursos retóricos nas obras políticas - como metáforas, analogias, hipérboles, ironias e argumentos dos dois lados de uma mesma questão (in utramque partem) - estrutura sua argumentação e mobiliza seus leitores. Toda essa complexidade da escrita maquiaveliana faz com que encontremos, em suas obras políticas, termos não estritamente políticos, como analogias a figuras da natureza ou seres míticos, como a Fortuna. É neste ponto que a pesquisa em Florença, sob a supervisão do Prof. Bausi, se faz extremamente necessária. O acesso a locais como a Biblioteca Medicea Laurenziana e a universidades italianas será essencial para aprofundar a investigação e permitir uma leitura integrada da produção maquiaveliana, articulando política, retórica e ficção. | |
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