O espírito universal da liberdade: Haiti e Inglaterra em uma interpretação contemporânea às Revoluções Atlânticas (1791-1816)

• Processo: 25/04078-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - História Moderna e Contemporânea
• Pesquisador responsável: Daniel Gomes de Carvalho
• Beneficiário: Felipe Oliverio Bergonso
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): História intelectual
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Era das Revoluções | História Intelectual | Marcus Rainsford | Revolução Haitiana | Revoluções Atlânticas | Revoluções Inglesas | Era das Revoluções

Resumo

O presente trabalho, utilizando-se da abordagem da História Intelectual, pretende analisar as obras do capitão Marcus Rainsford (1758-1817), entendendo-as como interpretações contemporâneas da Era das Revoluções Atlânticas. A partir disso, procura-se compreender as diferentes noções de revolução no autor e do que ele entende como o "spirit of freedom" (em seu próprio termo). A proposta é de uma análise comparativa dos textos do escritor britânico sobre as Revoluções Inglesas e sobre a Revolução Haitiana, situando-os em seus devidos contextos linguísticos e históricos, lançando-os à luz do problema historiográfico do caráter global das revoluções dos finais da Época Moderna. O autor das fontes é especialmente interessante por tratar-se de uma testemunha das Independências dos Estados Unidos e do Haiti. Os seus escritos mostram uma concepção revolucionária quase universal, por isso este trabalho defende Rainsford enquanto intérprete e protagonista contemporâneo da "trans-atlanticidade" das Revoluções Modernas. Para isso, torna-se essencial ver a escrita desses trabalhos, não como retóricas passivas, mas como formas de ação que circulam de forma operante pelos tempos históricos. Também pretende-se utilizar essas obras para ir de encontro à ideia da Revolução Haitiana como um evento "impensável" enquanto ocorria. (AU)