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Coronavírus e Orthomyxovirus em morcegos: screening de dinâmicas evolutivas e vigilância de vírus emergentes com potencial zoonótico

Processo: 25/05535-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Capacitação - Treinamento Técnico
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Ricardo Durães de Carvalho
Beneficiário:Rodrigo Lopes Sanz Duro
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/01255-9 - Morcegos: vigilância epidemiológica, filodinâmica de alta resolução, busca e design de peptídeos de interesse biotecnológico em vírus emergentes e reemergentes, AP.JP
Assunto(s):Coronavirus   Morcegos   Vigilância epidemiológica   Virologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Coronavirus | Evolução viral | Morcegos | Orthomyxovirus | Vigilância Epidemiológica | Virologia

Resumo

As doenças zoonóticas causadas por vírus, como os coronavírus (CoVs) e os vírus influenza A (FluA), possuem grande relevância para a saúde pública global devido ao seu elevado potencial de transmissão entre espécies e à emergência de epidemias ou pandemias. Nesse contexto, os morcegos, amplamente reconhecidos como reservatórios naturais de diversos vírus, desempenham um papel crucial na origem e disseminação de patógenos zoonóticos. Isso se deve à sua elevada diversidade genética, ampla distribuição geográfica e adaptações imunológicas que favorecem infecções assintomáticas. Diante desse cenário, o presente estudo tem como objetivo investigar a presença, diversidade genética e as dinâmicas evolutivas de CoVs e FluA em morcegos provenientes das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Para esta finalidade, 500 amostras (gastrointestinal, encefálico, renal e hepático) serão analisadas por RT-qPCR, com foco na detecção de diferentes linhagens de CoVs (Alphacoronavirus, Merbecovirus, Sarbecovirus e Norbecovirus) e do vírus influenza A, visando a amplificação de genes conservados, como RdRp e PB1, respectivamente. As amostras positivas serão submetidas ao sequenciamento metagenômico (RNA-Seq), permitindo a caracterização do viroma em larga escala. Posteriormente, implementaremos análises de bioinformática visando a montagem genômica (usando ferramentas como SPAdes e MEGAHIT), anotação funcional (Prokka e GeneMark) e identificação taxonômica por meio de alinhamentos em bases de dados públicas (NCBI RefSeq e GenBank). A dinâmica evolutiva será explorada através dos métodos de Maximum Likelihood (IQ-TREE, FastTree) e filodinâmicas Bayesianas utilizando BEAST, permitindo inferências temporais, taxas evolutivas e coevolução viral. Adicionalmente, serão investigadas variantes genéticas através da identificação de SNPs e indels (usando GATK e VCFtools) para avaliar padrões de adaptação ao hospedeiro e potenciais riscos emergentes. (AU)

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