Busca avançada
Ano de início
Entree

Estudo filogenômico e biogeográfico dos crustáceos eglídeos (Decapoda: Anomura) de Bacias da Mata Atlântica, Brasil: padrões e processos associados à dispersão e diversificação

Processo: 25/01018-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2028
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Fernando Luis Medina Mantelatto
Beneficiário:Lucas Oliveira Rogeri
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/13685-5 - Análise integrativa da fauna brasileira de crustáceos decápodes: taxonomia, sistemática filogenética, espermiotaxonomia, morfologia do desenvolvimento pós-embrionário, ecologia e conservação, AP.BTA.TEM
Assunto(s):Anomuros   Crustacea   Decapoda   Filogenia molecular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aegla | Anomura | Crustacea | Decapoda | Sistemática Molecular | Taxonomia integrativa | Sistemática Filogenética de Crustáceos Decápodes

Resumo

O táxon de crustáceos decápodes Aegla Leach, 1820 corresponde ao único gênero vivente da família Aeglidae Dana, 1852, endêmico da América do Sul e cujo ciclo de vida se passa exclusivamente em ambientes dulcícolas. Nos últimos anos, muitas espécies de Aegla foram descritas a partir da exploração de áreas, até então, pouco estudadas. Este fato levanta a possibilidade de que outras áreas, que nunca foram objeto de um estudo sistemático a respeito dos eglideos, possam conter uma diversidade ainda desconhecida, o que é o caso de diversas bacias que drenam o bioma da Mata Atlântica. Ademais, a existência de vastas áreas inexploradas impedem a interpretação das relações filogenéticas dentro do táxon e a compreensão da história biogeográfica que caracterizou a evolução do grupo. Considerando este cenário, o projeto propõe a exploração de três regiões de Mata Atlântica pouco exploradas no âmbito do táxon, as Bacias do Rio Grande, do Rio Tietê e do Rio Paraíba do Sul, por meio de coletas exploratórias e posterior avaliação morfológica e genética do material em laboratório. A partir dos resultados obtidos das coletas, da análise de material depositado em museus, dos dados gerados, e das informações disponíveis na literatura, almeja-se investigar as relações de parentesco entre as espécies de Aegla coletadas e outras já descritas para a Mata Atlântica buscando compreender a história evolutiva que permeia a diversificação do grupo no bioma. Pretende-se também trabalhar os dados numa perspectiva biogeográfica a fim de compreender quais eventos biogeográficos e geológicos moldaram o processo de dispersão e diversificação do táxon Aegla na Mata Atlântica, o que constitui um caráter inédito para a temática. A morfologia será estudada por meio da avaliação de caracteres dos espécimes sob estereomicroscópio comparando o observado com a literatura disponível sobre o táxon, e será a base para a descrição de possíveis novas espécies reconhecidas. Os dados genéticos serão gerados por meio de sequenciamento de Sanger e sequenciamento de nova geração. O sequenciamento de Sanger será usado para gerar sequências das novas espécies eventualmente reconhecidas e descritas pelo projeto, servindo como DNA barcoding. Os dados de sequenciamento de nova geração serão utilizados na construção de uma hipótese filogenética que contemple espécies das diferentes bacias hidrográficas que drenam a Mata Atlântica, e na análise biogeográfica dos dados a ser conduzida no R através do pacote BioGeoBEARS que integra dados filogenômicos e dados de ocorrência.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)