Transferência e grupos de mulheres na atenção primária à saúde na perspectiva de psicólogas

• Processo: 25/03654-9
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Tratamento e Prevenção Psicológica
• Pesquisador responsável: Ananda Kenney da Cunha Nascimento
• Beneficiário: Renata de Oliveira Santos
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
• Assunto(s): Mulheres Prática de grupo Psicologia clínica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Mulher | Prática de Grupo | Transferência Psicológica | psicologia clínica

Resumo

Dados censitários acerca do acesso aos serviços de saúde brasileiros mostram que o acesso e uso dos serviços de saúde é transpassado por relações de gênero e de outros marcadores sociais, como raça e classe. Assim, o trabalho da Psicologia nesses espaços deve atender maiores demandas relacionadas especificamente a questões de gênero, a exemplo do combate à violência e promoção de equidade. Levando em conta que o trabalho com grupos no contexto dos serviços da Atenção Primária à Saúde (APS) tem se mostrado uma importante ferramenta para as (os) profissionais da Psicologia, percebe-se que o trabalho com grupos de mulheres vem permeando os serviços de saúde, exigindo maior preparo teórico e técnico de psicólogas (os) que atuam nessa área. Por meio de uma pesquisa qualitativa e de campo, este projeto pretende analisar fenômenos contratransferenciais em psicólogas que trabalham com grupos de mulheres, coletando dados a partir de entrevistas semiestruturadas realizadas com estas profissionais e utilizando a análise de discurso como método de análise dos dados obtidos, os quais serão interpretados à luz da teoria psicanalítica da escola inglesa. A partir disso, espera-se compreender alguns dos principais impactos gerados no desenvolvimento do trabalho a partir da transferência estabelecida entre usuárias e profissionais que se identificam com o mesmo gênero, contribuindo para o meio científico e estimulando a produção de mais pesquisas acerca de fenômenos transferenciais que também considerem os marcadores sociais da diferença no desenvolvimento do trabalho da Psicologia. (AU)