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Desenvolvimento de modelo celular com mutações nos genes ERCC2/XPD (TTD) e ADH5, contribuindo para entender efeitos genotóxicos de formaldeídos.

Processo: 25/07480-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Molecular e de Microorganismos
Pesquisador responsável:Carlos Frederico Martins Menck
Beneficiário:Mylena Bevilcqua Nogueira
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/19435-3 - Papel de danos no DNA e função mitocondrial em envelhecimento vascular, imune e neurológico (DNA MoVINg), AP.TEM
Assunto(s):Formaldeído   Degeneração neural   Reparo do DNA
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Formaldeído | Neurodegeneração | reparo de DNA | Tricotiodistrofia | Reparo de DNA

Resumo

A molécula de DNA está suscetível a diversos danos de fontes exógenas e endógenas do organismo. Nesse sentido, para manter a estabilidade genômica, mecanismos de reparo de DNA, como o mecanismo de reparo por excisão de nucleotídeos (NER), atuam reparando essas lesões. Esse mecanismo remove lesões volumosas na molécula de DNA por meio de duas sub-vias, a de reparo acoplado à transcrição (TCR) e a de reparo global (GGR), que convergem após o recrutamento complexo TFIIH. A primeira está relacionada ao reparo em células diferenciadas, portanto tem maior papel no reparo de lesões ao DNA em células somáticas. O mau funcionamento da via NER devido a mutações em genes que expressam proteínas que participam do reparo pode levar a disfuncionalidades no organismo dando origem a doenças genéticas como a tricotiodistrofia (TTD). A TTD está relacionada a mutações na helicase XPD, que faz parte do complexo TFIIH e atua desenrolando a hélice do DNA durante o reparo da lesão. Pacientes com TTD apresentam sintomas como cabelos quebradiços (por deficiência em enxofre), sensibilidade à luz solar, e problemas de desenvolvimento que acarretam em baixa estatura, deficiência intelectual, baixa fertilidade e outros sintomas de envelhecimento precoce. O acúmulo de lesões endógenas na molécula de DNA que bloqueiam a transcrição foi associado ao desenvolvimento de problemas neurológicos em TTD. Contudo, a fonte de danos endógenos ao DNA ainda permanece incerta. Um possível candidato é o formaldeído (FA), um produto endógeno do metabolismo celular. Assim, o FA foi associado a danos volumosos na molécula de DNA que causam parada de transcrição, que podem ser reparados por TCR. Além disso, a célula tem mecanismos de desintoxicação ao FA que incluem a enzima álcool desidrogenase 5 (ADH5). Assim, com base em resultados preliminares obtidos por nosso grupo, o objetivo deste trabalho é obter um modelo celular com células TTD nocauteadas por CRISPR Cas9 para o gene ADH5.

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