Busca avançada
Ano de início
Entree

Minerais Magnéticos Pedogênicos e Ciclos Orbitais na Margem Equatorial

Processo: 25/01156-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
Pesquisador responsável:Luigi Jovane
Beneficiário:Manoel Damaceno Pereira Neto
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:16/24946-9 - Mudanças do nível do mar e o Sistema Monçônico Global: avaliação através de testemunhos marinhos no Brasil, AP.PFPMCG.TEM
Assunto(s):Hematita
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aporte terrígeno | Ciclos orbitais | Goethita | Hematita | Magnetismo Ambiental | source-to-sink | Cicloestratigrafia

Resumo

Os Ciclos de Milankovitch são conhecidos na literatura por influenciar o clima ao longo do passado geológico. Apesar de a variação da insolação possuir baixa amplitude na escala orbital, o sinal é preservado no registro geológico através de respostas climáticas não-lineares. Os ciclos orbitais exercem forte influência sobre a Monção da América do Sul, entretanto, estudos que identificam tais ciclos em registros marinhos da margem equatorial, principalmente em razões elementares, são escassos. Ao invés disso, os registros marinhos mostram forte influência dos Eventos de Heinrich. Existem poucos estudos de magnetismo ambiental na margem equatorial brasileira, e os parâmetros usados são frequentemente dependentes do sinal de minerais ferrimagnéticos. Contudo, em solos bem desenvolvidos pode ocorrer intensa oxidação da magnetita, levando à formação de fases minerais mais oxidadas. Para contornar este problema, índices baseados em minerais como goethita e hematita são utilizados em alguns estudos de sedimentos marinhos e solos. Portanto, a semi-quantificação da goethita e hematita é um proxy que potencialmente registra mudanças climáticas associadas ao regime hidrológico. O objetivo deste projeto é entender como a variação do regime de monção afeta o aporte terrígeno e de minerais magnéticos sobre as bacias costeiras da margem equatorial brasileira. Para tal, estão disponíveis cinco testemunhos marinhos e um adicional que será amostrado. Além disso, serão coletadas amostras de solos e de sedimentos aluviais ao longo das bacias hidrográficas do Rio Parnaíba e Atlântico Nordeste Oriental. As amostras passarão por análise de composição mineralógica (incluindo minerais magnéticos), geoquímica, textural e de magnetismo ambiental. Serão aplicadas técnicas de análise espectral e Dynamic Time Warping nos resultados de sedimentos marinhos para detectar e correlacionar a variabilidade climática. Os resultados da caracterização das amostras continentais serão relacionados aos dados dos testemunhos marinhos em uma abordagem source-to-sink para entender os processos que controlam a transmissão do sinal climático para os depósitos marinhos.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)