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As guerras de independência do Brasil: uma abordagem histórico-conceitual

Processo: 25/00405-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2027
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:João Paulo Garrido Pimenta
Beneficiário:Davi Perides Roizman
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Independência do Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Era das Revoluções | Guerras de Independência do Brasil | História Conceitual | Independência do Brasil

Resumo

Este projeto de mestrado objetiva identificar, analisar e comparar vocábulos, linguagens, conceitos, metáforas e expressões utilizados para designar as guerras de independência do Brasil no período em que elas ocorreram (1822-1824). Trata-se de problematizar esses conflitos armados enquanto realidades conceituais, considerando sua força para pautar posteriores interpretações historiográficas sobre a Independência que diminuíram a relevância de guerras. Derivado de uma Iniciação Científica apoiada pela FAPESP, este projeto pretende continuar os esforços para o entendimento do surgimento de dois mitos nacionais brasileiros: o de que a Independência do Brasil teria sido um processo predominantemente pacífico e ordeiro, uma vez que teriam sido mantidas a escravidão, a monarquia e a unidade territorial, por contraste às independência hispânicas, que teriam sido supostamente marcadas pela anarquia e pela desordem e, seu corolário, o de que o Brasil seria um país cuja história, essencialmente, não conteria episódios de violência significativos. Serão lidos, fichados e analisados dois conjuntos de fontes: em primeiro lugar, os diários das Cortes de Lisboa e os anais da Assembleia Nacional Constituinte de 1823, que registraram parte dos debates travados pelos deputados eleitos em torno do desafio de constitucionalização do Império português e do Império do Brasil naqueles anos. E, em segundo lugar, jornais, que compunham o nascimento de espaços públicos de discussão política no Brasil de então. As formulações teóricas elaboradas por Reinhart Koselleck e por Javier Fernández Sebastián orientarão a análise de fontes, de modo que os empregos linguísticos das guerras de independência no Parlamento e na Imprensa possam ser entendidos tanto como condições de possibilidade de sua efetivação quanto indicadores de estados de coisa extralinguísticos. (AU)

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