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Eficácia antifúngica de terbinafina e itraconazol coencapsuladas em nanopartículas de policaprolactona em modelo murino de esporotricose subcutânea

Processo: 25/02793-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2027
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Farmácia
Pesquisador responsável:Kelly Ishida
Beneficiário:Alex Borges Samuel
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Antifúngicos   Esporotricose   Nanocarreadores   Absorção cutânea
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antifungicos | esporotricose | nanocarreadores | penetração cutânea | Micologia e Antifúngicos

Resumo

A esporotricose é uma micose subcutânea causada por espécies do gênero Sporothrix, transmitida principalmente por inoculação traumática em contato com solo e plantas contaminadas, além da transmissão zoonótica por gatos infectados, cuja relevância epidemiológica tem aumentado. A doença apresenta formas clínicas variadas, sendo as cutâneas e linfocutâneas as mais comuns, exigindo tratamento antifúngico, pois a autocura é rara. A espécie S. brasiliensis é predominante na América do Sul e no Brasil, surtos da doença foram registrados em diversos estados, com aumento significativo de casos humanos e felinos nas últimas décadas, levando à sua notificação compulsória a partir de 2025. O tratamento inclui itraconazol, terbinafina, iodeto de potássio e anfotericina B, com limitações como baixa solubilidade, toxicidade e interações medicamentosas. Para superar esses desafios, nanopartículas poliméricas, como as de policaprolactona (PCL), surgem como alternativa promissora, melhorando a biodisponibilidade, permeação cutânea e eficácia antifúngica. Este projeto visa coencapsular itraconazol e terbinafina em nanopartículas de PCL e avaliar sua ação antifúngica em modelo murino de esporotricose cutânea. As nanopartículas poliméricas de PCL serão obtidas pela técnica de nanoprecipitação para o coencapsulamento de ITC e TRB. As nanopartículas serão caracterizadas quanto ao seu diâmetro médio, polidispersidade e potencial zeta, e submetidas a estudos de estabilidades em diferentes períodos. Características morfológicas serão definidas por microscopia eletrônica. Para determinação da eficiência de encapsulamento e a liberação do fármaco in vitro serão utilizados métodos quantitativos obtidos por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. Orelhas suínas serão utilizadas como modelo de pele para avaliação da influência do nanocarreador na barreira cutânea e penetração cutânea de ITC e TRB. Para avaliação da toxicidade e atividade anti-Sporothrix larvas de Galleria mellonella serão infectadas com leveduras de S. brasiliensis e tratadas com ITC, TRB e PCL-ITC/TRB. A avaliação do tratamento será dada através das curvas de sobrevivência e pelos índices de saúde, carga fúngica e análise histopatológica. A avaliação da eficácia antifúngica em modelos murinos será feita em camundongos infectados com leveduras de S. brasiliensis e tratados com diferentes regimes de PLC-ITC/TRB. A progressão da infecção será monitorada, e a carga fúngica e a histopatologia dos órgãos serão avaliados. As análises serão realizadas usando software estatístico, e valores de p < 0,05 serão considerados significativos. (AU)

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