Explorando o impacto das enzimas modificadoras de histonas na defesa contra o fungo necrotrófico Verticillium dahliae em Solanum lycopersicum

• Processo: 25/07698-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Botânica - Fisiologia Vegetal
• Pesquisador responsável: Maria Magdalena Rossi
• Beneficiário: Letícia Guimarães Barbosa
• Supervisor: Giovanna Gramegna
• Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Università degli Studi di Roma La Sapienza, Itália
• Vinculado à bolsa: 23/15914-0 - Investigando o papel das proteínas BBX na via de sinalização do ácido jasmônico, BP.IC
• Assunto(s): Solanum lycopersicum Biologia molecular
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: defense response | Epigenetic regulation | Histone modifications | jasmonic acid | Solanum lycopersicum | Verticillium dahliae | Biologia molecular

Resumo

A via de sinalização do ácido jasmônico (JA) atua na defesa contra herbívoros e patógenos necrotróficos. Em condições normais, o fator de transcrição MYC2, responsável por desencadear a resposta mediada por JA, é reprimido pelas proteínas JAZ. Mediante estímulos de patógenos, o JA é sintetizado e se liga ao complexo de ubiquitinação SCFCOI1, que marca as JAZ para degradação, liberando MYC2 para induzir a transcrição de genes responsivos a JA. Mecanismos epigenéticos, como modificações pós-transducionais de histonas, são processos conhecidos por estarem envolvidos na defesa mediada por JA contra patógenos, incluindo o fungo necrotrófico Verticillium dahliae. No Brasil, esse patógeno representa uma grande ameaça às culturas de tomate, causando graves perdas econômicas, pois a infecção por V. dahliae pode causar murcha, clorose e lesões que podem resultar na morte da planta. Proteínas epigenéticas envolvidas na modulação da expressão gênica também estão envolvidas na resistência contra V. dahliae; entretanto, essa relação não foi explorada na resposta de defesa de S. lycopersicum contra o fungo. Pesquisas anteriores realizadas por nosso laboratório revelaram que SlBBX17, uma proteína da família de genes BBX, atua como modulador positivo da via de sinalização de JA. Um experimento híbrido de levedura com o promotor de SlBBX17 identificou duas proteínas interatoras: HISTONE DEACETYLASE 8 (SlHDA8) e MORF RELATED GENE 2 (SlMRG2). Ambas as proteínas estão envolvidas na modulação epigenética da expressão gênica, mas, até o momento, pouco se sabe sobre sua função na defesa mediada por JA contra patógenos em tomateiro. Portanto, neste projeto, pretendemos estudar o papel das proteínas SlHDA8, SlMRG2 e SlBBX17 na resposta de defesa à infecção por V. dahliae em S. lycopersicum. (AU)