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Dois séculos de reconstituição da temperatura da superfície do oeste do Atlântico Sul a partir de corais de águas rasas

Processo: 25/05223-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2026
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Geológica
Pesquisador responsável:Leticia Maria Cavole
Beneficiário:Giulia Anni Ferrazzano
Instituição Sede: Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/15123-4 - Perspectivas pretéritas sobre limiares críticos do sistema climático: a Floresta Amazônica e a célula de revolvimento meridional do Atlântico (PPTEAM), AP.PFPMCG.JP2
Assunto(s):Mudança climática   Oceano Atlântico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Corais | Indicadores Estruturais | indicadores geoquímicos | Mudanças Climáticas | Oceano Atlântico | Paleoceanografia e Paleoclimatologia

Resumo

Compreender a dinâmica climática no oeste do Atlântico Sul é fundamental para antecipar tendências futuras e avaliar seus impactos socioambientais. Elementos do sistema climático, como a Célula de Revolvimento Meridional do Atlântico (CRMA), a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) e a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), desempenham um papel crucial na distribuição de calor e precipitação no Brasil. No entanto, suas interações ainda não são completamente compreendidas. Além disso, a escassez de dados anteriores à era dos satélites dificulta a reconstituição das variações climáticas de longo prazo. Este projeto de Iniciação Científica tem como objetivo analisar a variabilidade climática dos últimos 200 anos utilizando dados isotópicos do exoesqueleto de uma colônia do coral da espécie Siderastrea spp., coletado em Armação de Búzios, Rio de Janeiro. O estudo investigará de que maneira a CRMA, ZCIT e ZCAS influenciaram o clima regional ao longo desse período. A hipótese central é que a composição isotópica dos corais pode fornecer um registro detalhado das condições ambientais passadas. Para isso, será analisada a composição dos isótopos estáveis de oxigênio (delta 18O) nas bandas de densidade de um testemunho de coral por meio de espectrometria de massas de razão isotópica, permitindo a reconstituição das oscilações sazonais e anuais da temperatura da superfície do mar. Ao fornecer novos dados sobre a variabilidade climática do Atlântico Sul, este estudo contribuirá para um entendimento mais abrangente das interações entre os sistemas oceânico e atmosférico, auxiliando na construção de cenários futuros e no aprimoramento de modelos climáticos.

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