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Investigação da variabilidade da Fímbria do tipo 1 na formação de biofilme e no padrão de aderência agregativa em isolados de Escherichia coli enteropatogênica atípica

Processo: 25/06479-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Rodrigo Tavanelli Hernandes
Beneficiário:Francisco José de Moraes Bassetto
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:17/14821-7 - Explorando novas estratégias de virulência em Escherichia coli, AP.TEM
Assunto(s):Aderência   Biofilmes   Virulência   Patogenicidade bacteriana
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aderência | biofilme | Escherichia coli diarreiogênica | Fímbria do tipo 1 | Patogenicidade | Patogenicidade Bacteriana

Resumo

Escherichia coli enteropatogênica (EPEC) é um dos seis patotipos de E. coli diarreiogênica (DEC). EPEC é definida pela presença de uma ilha de patogenicidade denominada locus of enterocyte effacement (região LEE). A região LEE albergas um conjunto de genes responsáveis por codificar proteínas envolvidas na biogênese de um sistema de secreção do tipo 3, de proteínas efetoras e da adesina afimbrial intimina. Alguns isolados de EPEC também albergam um plasmídeo de aderência de alto peso molecular (pEAF), sendo os isolados que albergam esse plasmídeo denominados típicos (tEPEC), enquanto os isolados desprovidos desse plasmídeo são conhecidos como atípicos (aEPEC). Entre os muitos fatores de virulência presentes em isolados de E. coli, pode-se destacar a fímbria do tipo 1 (T1P), uma fímbria pertencente à família chaperona-usher. A proteína majoritária (pilina) dessa fímbria é denominada de FimA, enquanto a proteína que se liga às glicoproteínas manosiladas presentes nas células eucarióticas é denominada FimH. Estudos anteriores demonstraram que a variabilidade antigênica da proteína FimH pode interferir na sua eficiência em reconhecer receptores eucarióticos manosilados; bem na formação de biofime. Um estudo anterior do nosso laboratório demonstrou que um isolado de aEPEC, do sorotipo O2:H16 e albergando a variante fimH24, era capaz de produzir o padrão de aderência agregativa (AA) - caracterizado pela organização das células bacterianas aderidas as células epiteliais e/ou à superfície de vidro das lamínulas de forma semelhante a uma parede de tijolos empilhados - somente em ensaios de aderência realizado na ausência de D-manose, apontando assim para uma possível contribuição da T1P no estabelecimento desse fenótipo. Sendo assim, o objetivo do presente estudo é avaliar se a variabilidade antigênica da proteína FimH teria relação direta no estabelecimento do padrão AA, bem como pela formação de biofilme por isolados de aEPEC obtidos de crianças e adultos com diarreia no Brasil. (AU)

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