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Avaliação da interação solo-planta como biomonitora da qualidade ambiental do estuário do Rio Doce após o Desastre de Mariana

Processo: 24/21028-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências
Pesquisador responsável:Renata Cristina Bovi
Beneficiário:Breno Mauricio Borba Albertin
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Agronômicas (FCA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Geoquímica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Elementos potencialmente tóxicos | Fator de bioconcentração | Geoquímica | Geoquímica

Resumo

Em novembro de 2015, o rompimento da barragem do Fundão, da mineradora Samarco, liberou 60 milhões de toneladas de resíduos ricos em oxidos de ferro, que se espalharam pela bacia hidrográfica do Rio Doce, chegando ao estuário na Vila de Regência, Espírito Santo. Essa contaminação impactou a qualidade do solo, a assembleia bentônica e a qualidade da água, causando graves danos ecológicos e sociais. Estudos indicaram um aumento de elementos potencialmente tóxicos (EPT) nos sedimentos do estuário, que podem se tornar biodisponíveis devido à dinâmica redox e à solubilização dos oxidos de Fe. A vegetação estuarina desempenha um papel crucial na biogeoquímica dos metais e pode servir como biomonitores da qualidade ambiental, acumulando EPT em seus compartimentos. Este projeto propõe investigar a acumulação de EPT em compartimentos de árvores (folhas, cascas, frutos, galhos e raízes) no estuário do Rio Doce, em áreas afetadas e não afetadas pelos rejeitos, avaliando a sensibilidade das árvores como biomarcadores ambientais. Além disso, busca-se compreender a interação entre a geosfera e a biosfera, visando contribuir para o desenvolvimento de tecnologias sustentáveis de geo-biorremediação. Este estudo está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, especialmente os relacionados à água, vida marinha e biodiversidade terrestre, promovendo uma gestão sustentável dos recursos naturais e a minimização dos impactos ambientais causados pelo desastre da barragem.

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