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Investigação da interação entre as respostas imunoendócrinas e as manifestações gastrointestinais no agravamento da COVID-19

Processo: 25/01983-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Cristina Ribeiro de Barros Cardoso
Beneficiário:Firmino Martins dos Santos Neto
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/03257-4 - Estudo da relação entre a infecção por SARS-CoV-2 e a desregulação da imunidade intestinal, AP.TEM
Assunto(s):COVID-19   Diabetes mellitus   Intestinos   SARS-CoV-2
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Covid-19 | diabetes | imunoendocrinologia | intestino | SARS-CoV-2 | Imunologia, infectologia, endocrinologia, gastroenterologia

Resumo

A pandemia de COVID-19 afetou milhões de pessoas em todo o mundo, levando a uma miríade de manifestações clínicas e agravamento da doença, especialmente em pacientes mais velhos, não vacinados, do sexo masculino e naqueles com comorbidades, como diabetes. Na fase aguda da doença, sintomas gastrointestinais (GI) podem estar presentes e também persistir na fase de convalescença, junto com outras sequelas pós-infecção. Interessantemente, a disbiose intestinal está presente em pacientes com diabetes tipo 2 com COVID-19, e a disfunção pré-existente da barreira intestinal em indivíduos com comorbidades, como diabetes, pode estar associada a complicações sistêmicas da COVID-19 grave. Assim, a disbiose resultante torna esses indivíduos mais propensos à inflamação sistêmica persistente de baixo grau e à regulação imunológica prejudicada. Por outro lado, distúrbios metabólicos e disbiose intestinal estão associados ao hiperandrogenismo em camundongos fêmeas, enquanto o hipogonadismo altera a microbiota intestinal em hospedeiros machos. Notavelmente, além do diabetes, o sexo masculino também é um fator de risco significativo para a gravidade da COVID-19. Em nossos achados publicados anteriormente, demonstramos que os níveis de testosterona em homens com diabetes estão significativamente reduzidos mesmo antes da infecção por SARS-CoV-2, com um declínio ainda mais acentuado durante a progressão da doença. Portanto, este projeto tem como objetivo investigar de forma aprofundada a associação entre interações imunoendócrinas e a ruptura da barreira intestinal, como determinantes de gravidade da COVID-19. (AU)

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