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O papel da irisina sobre o sistema nervoso central e metabolismo glicêmico em camundongos C57BL/6 machos e fêmeas no modelo da doença de Alzheimer (DA)

Processo: 25/04313-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2029
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Geral
Pesquisador responsável:Antonio Carlos Boschiero
Beneficiário:Andressa de Sousa Moura
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/04664-7 - Mecanismos moleculares envolvidos na disfunção e morte de células beta-pancreáticas no Diabetes Mellitus: estratégias para a inibição desses processos e para a recuperação da massa insular, AP.TEM
Assunto(s):Doença de Alzheimer   Metabolismo de glucose
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doença de Alzheimer | Irisina | Metabolismo glicêmico | Fisiologia

Resumo

A doença de Alzheimer (DA) é uma condição neurodegenerativa progressiva que afeta principalmente pessoas acima de 65 anos. Ela se caracteriza pela deterioração cognitiva, perda de memória e sintomas neuropsiquiátricos e comportamentais que prejudicam as atividades diárias (Alzheimer's Disease International, 2023). A DA representa cerca de 70% dos casos de demência, com mais de 55 milhões de pessoas afetadas globalmente em 2021. No Brasil, estima-se que 1,2 milhão de pessoas sofram de demência, com 100 mil novos casos por ano. As causas da DA são complexas, envolvendo fatores genéticos e o envelhecimento. A hipótese mais aceita destaca a deposição de proteínas tóxicas, como o amiloide-¿ (A¿), e os emaranhados neurofibrilares de proteína TAU. Esses processos resultam na morte neuronal e no declínio cognitivo (MONTEIRO, BARBOSA E REMIÃO, 2023). Diferenças de gênero também influenciam a progressão da DA. As mulheres apresentam risco duas vezes maior de mortalidade quando comparado com homens portadores da DA pois tendem a ter maior expectativa de vida no envelhecimento, o que pode influenciar o risco de demência ao longo da vida. Há associações complexas entre o sexo e o gene APOE ¿4 no declínio cognitivo e progressão clínica. A irisina, um hormônio liberado durante a atividade física, exerce funções neuroprotetoras, promovendo neurogênese, neuroplasticidade e a produção de BDNF, um fator essencial para a proteção neuronal. Sua capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica ressalta seu potencial terapêutico. (AU)

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