Petições de escravizados e libertos em São Paulo e Rio das Mortes (1780 - 1807)

• Processo: 25/08586-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2025
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2025
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - História do Brasil
• Pesquisador responsável: Andrea Slemian
• Beneficiário: Fabiane Silva Peruzzo
• Supervisor: Roberta Giannubilo Stumpf
• Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: Universidade Autónoma de Lisboa (UAL), Portugal
• Vinculado à bolsa: 24/05714-6 - Petições de africanos e afrodescendentes em São Paulo e Rio Das Mortes (1780 - 1807), BP.MS
• Assunto(s): Escravidão Escravos Justiça História social
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Escravidão | Escravos | Forros | justiça | libertos | Petições | História Social

Resumo

Esta proposta de BEPE está vinculada ao projeto de mestrado em andamento, intitulado "Petições de africanos e afrodescendentes em São Paulo e Rio das Mortes (1780-1807)" (processo 2024/05714-6). Nesse estudo, analisamos como africanos e afrodescendentes (escravizados, libertos e livres) encontraram nas petições, representações e requerimentos provenientes das comarcas de São Paulo (capitania de São Paulo) e Rio das Mortes (capitania de Minas Gerais), um caminho para requererem as suas demandas. Um dos objetivos dessa investigação de mestrado é problematizar, a partir da documentação, os usos e apropriações das qualidades de cor, bem como sua ausência ou apagamento, além de examinar os caminhos e expectativas dessa população para o atendimento de suas demandas. Para além dos documentos já elencados, faz-se fundamental ampliar os horizontes para uma melhor compreensão da temática sob uma perspectiva imperial, objetivo que se pretende alcançar com a realização da BEPE. Seu propósito será consultar acervos que nos possibilitem compreender os caminhos que as petições e requerimentos tomavam em Lisboa, especificamente no Conselho Ultramarino, além de ampliar o conhecimento acerca da interpretação da questão da cor, indo além dos enunciados normativos. (AU)