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Influência da testosterona e estrógeno na resposta imunológica testicular e epididimária induzida por epidídimo-orquite

Processo: 25/01918-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2029
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Estela Sasso Cerri
Beneficiário:André Acácio Souza da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOAr). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Imunofluorescência   Infecção   Macrófagos   Morfometria   Resposta imune
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Célula clara | imunofluorescência | infeccao | Macrófagos | Morfometria | resposta imune | Imunologia da reprodução

Resumo

A epididimo-orquite é uma inflamação dos testículos e do epidídimo que pode comprometer a fertilidade masculina, causando disfunção espermatogênica, alterações na barreira hemato-testicular e redução da motilidade espermática. Modelos animais demonstram que infecções bacterianas e virais desencadeiam respostas inflamatórias exacerbadas, com aumento de citocinas pró-inflamatórias e infiltração leucocitária. A regulação dessa resposta inflamatória pelos hormônios sexuais é um aspecto pouco explorado, mas estudos indicam que o estrogênio pode modular a ativação imunológica, promovendo resposta inflamatória Th2, enquanto a testosterona exerce efeitos imunossupressores, reduzindo a atividade inflamatória. Compreender como esses hormônios influenciam na imunidade testicular e epididimária pode fornecer novos insights para o tratamento de infertilidade causada processos inflamatórios. O presente estudo tem como objetivo avaliar o papel dos hormônios estrógeno e testosterona na modulação da resposta imune testicular e epididimária durante o início da epididimo-oquite induzida por injeção intravasal de agonistas de TLR4 (LPS) e TLR3 (Poly I:C). Para isso, serão investigadas as populações de células imunológicas, a atividade esteroidogênica das células de Leydig, a integridade da barreira hemato-testicular e epididimária, a ativação de genes dependentes de hormônios e os parâmetros espermáticos. Serão utilizados 120 camundongos machos da linhagem C57BL/6, divididos em 12 grupos experimentais que variam conforme o tratamento hormonal e a exposição a agentes inflamatórios. Os hormônios estrógeno, testosterona ou estrógeno+testosterona serão administrados por sete dias por meio de bombas osmóticas subcutâneas. Após esse período, a epididimo-orquite será induzida por injeção intravasal-epididimária de salina, LPS ou Poly I:C, e os animais serão eutanasiados após 48 horas (período de início da infecção). Serão realizadas análises bioquímicas do soro sanguíneo para dosagem de testosterona, estrógeno, LH e FSH. Tecidos testiculares e epididimários serão processados para morfologia, imunofluorescência e citometria de fluxo, visando identificar alterações estruturais e funcionais desses órgãos, incluindo a barreira hemato-testicular e epididimária, bem como a resposta imune. A imunofluorescência e/ou Western blot será utilizada para detectar marcadores de células imunológicas (CD45, CD11c, F4/80, CD8, CD4, CD49b e Ly6G), da atividade esteroidogênica (17¿-HSD) e da resposta androgênica (AR e ABP). Serão realizadas reações de dupla marcação para avaliar a interação entre células claras e fagócitos mononucleares, além da imunoexpressão de citocinas inflamatórias pelas células de Leydig. A microscopia confocal será utilizada para quantificar interações entre fagócitos mononucleares e células claras. Adicionalmente, serão aplicadas técnicas de RT-qPCR e western blot para análise das possíveis vias de sinalização envolvidas na atividade imune em resposta aos hormônios esteroides . Por fim, será realizada análise dos parâmetros espermáticos (concentração, motilidade e atividade mitocondrial), correlacionando-os com a expressão de genes associados à maturação espermática. Esse conjunto de análises permitirá compreender o impacto dos hormônios sexuais esteroides na fase inicial da resposta inflamatória testicular e epididimária. (AU)

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