Síntese e encapsulamento em vesículas sintéticas da 2',3',4',5'-tetracetil-riboflavina: estudos de viabilidade celular e interação com membranas

• Processo: 25/01136-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Química
• Pesquisador responsável: Mauricio da Silva Baptista
• Beneficiário: Felipe de Amorim Beirão
• Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 24/09603-4 - Desenvolvimento de Macrociclos Tetrapirrólicos em Química Bioinorgânica e Fotobiologia: Síntese, Caracterização e Aplicação como Novos Materiais Avançados em Terapia Fotodinâmica e Fotoinativação de Microrganismos, AP.R
• Assunto(s): Cultura de células Lipossomos Riboflavina Terapia fotodinâmica Bioquímica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cultura celular | Incorporação em vesícula sintética | lipossomos | Riboflavina | Terapia Fotodinâmica | 2' | 3' | 4' | 5'-Tetracetil-Riboflavina | Bioquímica

Resumo

A Terapia Fotodinâmica (PDT) é uma técnica baseada na interação da luz com um fotossensibilizador, gerando espécies reativas de oxigênio para destruir tecidos de rápida multiplicação, como tumores. A riboflavina, ou vitamina B2, é um composto essencial para o organismo humano, precursor de coenzimas fundamentais para a produção de energia celular. Por apresentar propriedades fotoquímicas, a riboflavina pode ser empregada na PDT como um fotossensibilizador, ao ser irradiada na luz azul. Diversos estudos vêm mostrado a eficácia e a elevada geração de oxigênio singlete por este composto, mas com desafios relacionados à sua fotodegradação e baixa adesão celular. Derivados da riboflavina, como a 2',3',4',5'-tetracetil-riboflavina (TARF), oferecem maior estabilidade à fotodegradação e uma adesão mais efetiva aos tecidos tumorais, no caso da TARF. Além disso, o uso da TARF na PDT é promissor devido ao seu desempenho fotoquímico quase idêntico ao da riboflavina, sua elevada estabilidade, a possibilidade de modular derivados específicos deste composto e o baixo volume molecular de sua cadeia lateral, reduzindo o risco de toxicidade por acúmulo prolongado. Várias estratégias vêm sido empregadas para buscar alternativas que maximizem a ação de um fotossensibilizador na PDT. No entanto, os estudos sobre a TARF ainda são iniciais, necessitando de mais pesquisas que buscam compreender o mecanismo deste fotossensibilizador e sua atuação no organismo. Desse modo, o presente projeto visa à síntese e investigação da atuação da TARF como fotossensibilizador quando encapsulada em uma vesícula sintética, além de realizar testes que elucidem a interação deste composto com a membrana celular, contribuindo para a compreensão e desenvolvimento de terapias direcionadas na PDT. (AU)