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Efeitos da Dieta Hiperproteica Combinada a Pentoxifilina na Prevenção da Caquexia Associada ao Melanoma de Células B16F10 em Camundongos

Processo: 25/05046-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2028
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
Pesquisador responsável:Isis Do Carmo Kettelhut
Beneficiário:João Batista Camargo Neto
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Neoplasias   Caquexia   Pentoxifilina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:câncer | caquexia | dieta hiperprotéica | pentoxifilina | Controle da massa muscular esquelética

Resumo

Uma das principais consequências de vários tipos de câncer é a caquexia, uma síndrome multifatorial que leva à perda de massa muscular esquelética e afeta cerca de 50% dos pacientes. A atenuação do crescimento tumoral pode reverter as alterações musculares presentes nos indivíduos portadores de vários tipos de câncer. Estudos demonstraram que animais em dieta hiperproteica (HP) apresentam redução no crescimento e metástase de diferentes tumores. Entretanto, o papel desta dieta na perda de massa e função muscular associadas à caquexia tumoral e os mecanismos moleculares envolvidos não foram investigados. Paralelamente, a ativação da via AMPc/PKA no músculo esquelético pode atenuar a atrofia muscular associada à caquexia tumoral. Embora a pentoxifilina (PTX) aumente os níveis de AMPc intramuscular e reduza a perda de massa em animais caquéticos, não foram investigados os mecanismos moleculares responsáveis por este efeito. Ainda, questiona-se a eficácia deste único tratamento na supressão das alterações musculares na caquexia. Desta forma, o objetivo deste trabalho é verificar se as adaptações metabólicas induzidas pela dieta HP, combinadas à ativação da via AMPc/PKA no músculo esquelético promovida pela PTX, reduzem as alterações musculares na caquexia tumoral. Para isso, camundongos C57/Bl6J em dieta controle ou HP por 30 dias serão inoculados com células B16F10 (5x104) e tratados com PTX (100mg/kg) a partir da inoculação do tumor por 25 dias. No músculo esquelético, serão analisados a síntese e degradação proteica, função contrátil, fenotipagem das fibras e fatores moleculares envolvidos no controle da massa muscular. O papel da mTORC1 será avaliado pelo tratamento in vivo com rapamicina, e o papel da PKA por eletroporação in vivo do peptídeo inibidor da sua atividade. Assim, este estudo pode contribuir no entendimento dos efeitos da dieta HP e da PTX na perda de massa e função muscular presentes na caquexia tumoral, demonstrando mecanismos moleculares que poderão contribuir para novos tratamentos dessa doença. (AU)

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