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Espelhos Fragmentados: autorreflexão e vertigem em narrativas lésbicas.

Processo: 24/22352-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2029
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Teoria Literária
Pesquisador responsável:Renata Soares Junqueira
Beneficiário:Monalisa Almeida Cesetti Gomyde
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Literatura comparada   Literatura e cinema
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Estudos Feministas | Literatura Comparada | Literatura de autoria feminina | Literatura e cinema | Narrativas lésbicas | Teoria literária feminista | Literatura e Cinema

Resumo

Este projeto dá seguimento às pesquisas realizadas nos mestrados em Estudos da Literatura (UFSCar) e Politica de Mujeres (Univiversidad de Barcelona), nos quais analisei, no âmbito de um universo simbólico feminino, processos de criação e autoria de obras com significação lésbica. O objetivo é ampliar o escopo da investigação em três dimensões: incluir questões acerca de diferenças étnicas e raciais a partir do pensamento decolonial (Curiel, 2020); explorar as estratégias e ferramentas de formalização da experiência e da imaginação lésbicas (Brossard, 2024); e expandir esses questionamentos para o cinema, considerando as interfaces entre a representação literária e a audiovisual. O romance A última filha (2020), de Fatima Daas, e o longa-metragem Watermelon Woman (1997), roteirizado e dirigido por Cheryl Dunye, serão estudados, de forma que uma análise comparativa (Carvalhal, 2006) das diferentes formas de narrativa propicie vias para a compreensão dos procedimentos formais de ambas em relação à sua significação lésbica. A primeira hipótese concerne à formalização da dimensão especular da experiência lésbica nas duas obras a partir de procedimentos como o mise en abime (Bal, 1994). Espera-se que as análises literária e fílmica respondam à questão acerca de como a ontogênese lésbica não só pode ser tematizada nas obras, mas também participar de sua formalização, conciliando, como convém às artes, os planos de forma e conteúdo. Esta perspectiva crítica será sustentada, para além da fortuna crítica das duas autoras (ainda pouco extensa), por estudos fundamentais sobre a construção do discurso cinematográfico e sobre transposição de textos literários para o cinema. Ademais, serão subsídios valiosos alguns estudos feministas e a teoria da recepção estética (Iser, 1987), uma vez que a dimensão especular a ser investigada parece dar-se como fenômeno intra e extratextual, em particular na relação das leitoras e espectadoras lésbicas com as obras (Kennard, 1986). (AU)

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