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Neuroproteção e Preservação Neuromuscular na ELA: Potencial Terapêutico das Vesículas Extracelulares do Plasma do Sangue de Cordão Umbilical e do Antioxidante Tempol

Processo: 25/07521-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2028
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
Pesquisador responsável:Alexandre Leite Rodrigues de Oliveira
Beneficiário:Ana Laura Midori Rossi Tomiyama
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/02615-4 - Novas fronteiras na regeneração nervosa: combinação de abordagens cirúrgicas, farmacológicas e de bioimpressão 3D, AP.TEM
Assunto(s):Esclerose amiotrófica lateral   Estresse oxidativo   Exossomos   Junção neuromuscular   Neuroproteção   Tempol
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:esclerose lateral amiotrófica | Estresse oxidativo | Exossomos | junçao neuromuscular | Neuroproteção | tempol | Biologia celular do Sistema Nervoso

Resumo

A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa caracterizada por fraqueza muscular, fala arrastada e disfagia, levando à atrofia e paralisia. Envolve mais de 20 mutações gênicas, sendo C9orf72, SOD1 e TARDBP as mais prevalentes. A manifestação tardia dificulta o diagnóstico precoce, pois os sintomas só surgem após a perda de cerca de 40% dos motoneurônios. Além da neurodegeneração, a ELA é descrita como uma axonopatia distal, pois alterações na junção neuromuscular (JNM) precedem a degeneração neuronal. Os tratamentos atuais são limitados, apenas retardando a progressão da doença. Nesse contexto, a terapia celular é explorada por seus potenciais efeitos neuroprotetores, mas enfrenta desafios como rejeição imunológica e baixa sobrevivência celular. Alternativamente, vesículas extracelulares (VEs) derivadas de células-tronco surgem como estratégia promissora, oferecendo benefícios terapêuticos sem os riscos do transplante celular. Estudos em modelos SOD1G93A indicam que VEs melhoram a função motora, preservam motoneurônios lombares e reduzem a ativação glial. Este estudo investigará os efeitos das VEs derivadas de células-tronco do plasma do sangue de cordão umbilical no modelo transgênico SOD1G93A de ELA, combinadas ao antioxidante Tempol, que controla o estresse oxidativo, mas tem eficácia limitada isoladamente. Camundongos SOD1G93A (n=5 machos e n=5 fêmeas/grupo) serão tratados dos 90 aos 120 dias de idade. A progressão será monitorada por testes motores, escores neurológicos e neuroeletromiografia. Após eutanásia, serão realizadas análises de sobrevivência neuronal, reatividade glial, modulação sináptica, expressão de MHC-I, preservação da mielina (imunofluorescência), estrutura da JNM (microscopia eletrônica de varredura - serial block face) e inflamação na medula espinal (citometria de fluxo). Esta abordagem visa elucidar os mecanismos neuroprotetores e antiinflamatórios das VEs associadas ao Tempol, contribuindo para novas estratégias terapêuticas para a ELA. (AU)

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