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Utilização de dna barcoding na identificação do ictioplâncton de um trecho do rio pardo, bacia do alto paraná

Processo: 24/22855-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Animal
Pesquisador responsável:Fábio Porto-Foresti
Beneficiário:Luisa Alves da Silva
Instituição Sede: Faculdade de Ciências (FC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Código de barras de DNA taxonômico   Identificação molecular
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:DNA barcoding | identificação molecular | ovos e larvas | Genética e Conservação de Peixes

Resumo

A região Neotropical se estende desde o sul do México até a Argentina, englobando diversas bacias importantes para a hidrografia brasileira, como a bacia do Alto Paraná. Nesta região encontra-se a ictiofauna mais diversa do planeta, com aproximadamente 9100 espécies, com destaque para as duas maiores ordens (Siluriformes e Characiformes). Essa grande diversidade de espécies se reflete no rio Pardo, um dos principais cursos de água da bacia do Alto Paraná. O rio Pardo é um dos principais afluentes do rio Grande e um dos maiores rios paulistas, atravessando 15 municípios. A região de Serrana, localidade abastecida pelo rio Pardo, abriga a usina da Pedra, que, há 20 anos, protagonizou um desastre ambiental causado pelo despejo acidental de melaço de cana-de-açúcar, resultando na morte de toneladas de peixes. Sendo assim, a necessidade de programas de conservação voltados para a população de peixes do rio Pardo torna-se marcante, devido a inexistência de informações sobre o impacto dessas ações sobre a ictiofauna local. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo, por meio de técnicas de DNA Barcoding, monitorar a ictiofauna através da avaliação da densidade do ictioplâncton coletado no rio Pardo e da identificar as espécies presentes que utilizam esse trecho para a reprodução. As coletas de ictioplâncton serão realizadas em um ciclo reprodutivo de 2024 e de 2025. O material utilizado será uma rede cilíndrico-cônica com um fluxômetro acoplado em sua boca para o posterior cálculo de densidade. Em sequida, ocorrerá a separação dos ovos e larvas do substrato com o auxílio de um microscópio estereoscópico. Para extração de DNA, será utilizado o kit de coluna da marca Transgen, seguindo as orientações do fabricante. Posteriormente, ocorrerá a realização do PCR utilizando o gene COI e sequenciamento do produto de PCR com o kit BigDye Terminator v3.1. Por fim, as espécies amostradas serão identificadas pela plataforma BOLD Systems e assim, possibilitando análises do ictioplâncton quanto ao seu comportamento migratório e origem, além de comparar dois ciclos reprodutivos, o que é de extrema importância para conservação das espécies desse rio. (AU)

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