O Movimento Indígena e o Conselho Indigenista Missionário (Cimi): A comunicação na experiência de construção do Movimento Social (1976-1987).

• Processo: 24/10728-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Mestrado
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2025
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2027
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - História - História do Brasil
• Pesquisador responsável: Cláudia Regina Plens
• Beneficiário: Victória Santos Silva
• Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
• Assunto(s): Comunicação Ditadura Movimentos sociais História indígena
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Comunicação | Conselho Indigenista Missionário | Ditadura | Movimento Indígena | Movimentos Sociais | História Indigena

Resumo

O projeto busca compreender parte da experiência da articulação dos povos indígenas entre as décadas de 1970 e 1980, momento que marca a emergência do movimento social indígena organizado, permeando o contexto da Ditadura Militar brasileira, o período da redemocratização, com destaque para a Constituinte em 1987. Nesse sentido, a partir do Boletim Luta Indígena, pretende-se observar as ações, demandas principais, como se organizaram as práticas políticas e como se articularam parte das diversas etnias, que participaram dessa fase inicial de formação do Movimento Indígena. Por meio do recorte e corpus documental selecionado, optou-se por compreender essa organização aliada a princípio ao Conselho Indigenista Missionário (Cimi) em seu trabalho na regional Sul. A pesquisa parte de um referencial teórico que concebe a própria organização de um grupo enquanto movimento social como dada nas práticas políticas, desse modo, busca-se também entender a ocorrência de um processo de autoconfecção do Movimento Indígena. Para tal finalidade figuram como fontes centrais a produção da imprensa aliada à causa indígena, que conta também com o protagonismo de lideranças indígenas em sua formulação. A escolha das fontes parte do entendimento da comunicação como essencial à articulação dos povos indígenas enquanto Movimento Social, interligando territórios, conhecimentos e práticas. (AU)