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Calibração do indicador de precipitação baseado em luminescência oticamente estimulada de quartzo

Processo: 25/04437-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2027
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
Pesquisador responsável:Vinícius Ribau Mendes
Beneficiário:Thais Cortez Machado
Instituição Sede: Instituto do Mar (IMar). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Baixada Santista. Santos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/02957-0 - Efeitos do aquecimento do Atlântico Sul sobre a precipitação Sul-Americana, AP.PNGP.PI
Assunto(s):Inovações tecnológicas   Mudança climática   Precipitação   Sedimentologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Indicador de precipitação | Inovação tecnológica | Luminescencia oticamente estimulada | Mudanças Climáticas | precipitação | Testemunhos marinhos | sedimentologia

Resumo

A sensibilidade da luminescência pode ser entendida como a intensidade de luz emitida por unidade de massa de determinado material luminescente e por unidade de radiação ionizante a qual o material foi exposto. Neste projeto, a aplicação é baseada na luminescência opticamente estimulada (OSL em inglês) e termoluminescência (TL) do quartzo. O uso da OSL e TL do quartzo como indicador de precipitação em testemunhos marinhos foi descrito e testado de forma bem sucedida pela primeira vez pelo pesquisador responsável por essa proposta em Mendes et al. (2019), um artigo científico decorrente de seu doutorado (FAPESP 2013/21942-4). A sensibilidade OSL/TL pode ser usada como traçador de descarga fluvial, que por sua vez está diretamente ligada à precipitação continental. Quando comparado com os outros métodos existentes, este novo método apresenta vantagens significativas, pois é menos sensível às variações do nível do mar, é de rápida obtenção e possui baixo custo em relação aos isótopos de hidrogênio em cera de folhas (Mendes et al., 2019). Foi encontrada elevada correlação entre os dados de luminescência e a precipitação derivada dos modelos climáticos para a bacia hidrográfica do rio Parnaíba (Mendes et al., 2019). Essa correlação sugere a possibilidade de se obter dados quantitativos de precipitação com o novo indicador, o que configuraria grande avanço para a paleoclimatologia. No entanto, para testar essa possibilidade será necessário calibrar o método comparando os resultados da sensibilidade da luminescência com dados medidos de precipitação. Para a primeira tentativa de calibração de luminescência propomos coletar testemunhos nas represas formadas pelas barragens de Paulo Afonso e Sobradinho, inauguradas respectivamente em 1955 e 1974. Com base nos sedimentos acumulados nas barragens será possível comparar cerca de 70 anos de dados de luminescência com os registros de estações meteorológicas da mesma bacia, de forma a estabelecer a relação entre variações na precipitação com os valores de sensibilidade da luminescência. (AU)

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