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Caracterização ecofisiológica em caranguejos chama-marés do Oceano Índico: uma abordagem comparativa e experimental

Processo: 25/10490-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 25 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 24 de novembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia Comparada
Pesquisador responsável:Samuel Coelho de Faria
Beneficiário:Luiza Grassi Villela
Supervisor: Nasreen Peer
Instituição Sede: Centro de Biologia Marinha (CEBIMAR). Universidade de São Paulo (USP). São Sebastião , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Stellenbosch University, África do Sul  
Vinculado à bolsa:22/14344-2 - Uma avaliação filofisiológica de mecanismos osmo- e iono-regulatórios em caranguejos Chama-Marés (Brachyura, Ocypodidae: Gelasiminae e Ocypodinae) do Litoral Neotropical de Ecuador e México, BP.DD
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biogeographic distribution | Climate change resilience | Comparative physiology | Crustaceans | Ecophysiology | Physiological challenge | Ecofisiologia de diversas espécies de caranguejos chama-marés.

Resumo

Os caranguejos chama-marés são tipicamente encontrados na região do entre-marés, particularmente em estuários, manguezais e marismas salinas. Eles demonstram uma notável capacidade de lidar com desafios fisiológicos impostos pelo ambiente, sendo altamente responsivos. Assim, constituem um excelente modelo para investigações ecofisiológicas e evolutivas. Já investigamos a ecofisiologia de caranguejos chama-marés de três gêneros, incluindo 19 espécies distribuídas em três áreas biogeográficas oceânicas: (i) a costa do Pacífico do Equador e das Ilhas Galápagos; (ii) a costa do Pacífico do México, na região sul, ao longo do estado de Oaxaca (Oceano Pacífico); e (iii) o Golfo do México e o Mar do Caribe, na Península de Yucatán (Oceano Atlântico). Focamos na América Neotropical, particularmente na costa do Pacífico - desconhecida até o presente projeto. Agora, estamos motivados a direcionar nossa pesquisa para a costa leste da África do Sul (Oceano Índico). Por meio de uma abordagem comparativa, buscamos reconstruir a história evolutiva da osmo- e ionorregulação, testando se a salinidade é um fator determinante na evolução desses mecanismos, se esses parâmetros podem ter coevoluído e se os clados do Indo-Pacífico possuem uma capacidade osmorregulatória mais limitada do que aqueles da costa atlântica das Américas. Ainda, estamos propondo uma abordagem experimental relacionada à fisiologia e ecologia de uma espécie de caranguejo chama-maré no contexto das mudanças climáticas, liderada pela Drª Nasreen Peer (Stellenbosch University). Para este segundo objetivo, pretendemos testar os efeitos combinados da salinidade de aclimatação, do aumento de temperatura e da dessecação sobre a fisiologia. Esta proposta de BEPE visa avançar a atual investigação comparativa de espécies de caranguejos chama-marés das principais regiões biogeográficas oceânicas e proporcionar uma valiosa oportunidade de incorporar e aprender novos métodos científicos e abordagens experimentais. A investigação das bases evolutivas e ecológicas dos mecanismos fisiológicos pode constituir uma importante ferramenta para compreender os cenários futuros das espécies. (AU)

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