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Variabilidade da temperatura da superfície do mar no Atlântico tropical desde o Último Máximo Glacial

Processo: 25/11881-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 15 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 14 de janeiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Geológica
Pesquisador responsável:Luigi Jovane
Beneficiário:Lívia Flores Costa
Supervisor: Rodrigo da Costa Portilho Ramos
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of Bremen, Alemanha  
Vinculado à bolsa:23/12162-7 - Fontes Sedimentares para a Margem Equatorial Brasileira entre o Último Máximo Glacial e o Recente, BP.IC
Assunto(s):Paleoceanografia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ca ratio | Mg | Sea Surface Temperature | Tropical Atlantic Ocean | Paleoceanografia

Resumo

O Oceano Atlântico tropical se destaca por seus distintos padrões de circulação oceânica e atmosférica, incluindo a influência da Corrente Equatorial Sul (CES) e da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). Processos relacionados à circulação do giro subtropical e às interações oceano-atmosfera tornam essa região particularmente relevante para investigações envolvendo trocas inter-hemisféricas com implicações para as mudanças climáticas. Nesse contexto, o presente estudo visa investigar a variabilidade da temperatura da superfície do mar (TSM) desde o Último Máximo Glacial (LGM) até o presente, com foco em eventos frios. A TSM é uma propriedade física chave cuja distribuição espacial resulta de várias interações dentro do sistema oceano-atmosfera e, nessa região, foi influenciada pelo balanço térmico hemisférico. Os métodos aplicados neste estudo focam no testemunho de sedimento CG-GC-04 (00° 11.35'S; 29° 47.03'W), localizado próximo ao Arquipélago de São Pedro e São Paulo na porção central do Oceano Atlântico tropical, situado entre a América do Sul e a África. A metodologia baseia-se na análise das razões elementares de magnésio (Mg) e cálcio (Ca) em foraminíferos planctônicos, organismos conhecidos por sua alta sensibilidade às variações ambientais da água do mar, capazes de registrar a temperatura da superfície do mar em suas conchas calcárias. Portanto, as análises de TSM obtidas desses microfósseis contribuem para uma compreensão mais aprofundada de como o Oceano Atlântico tropical se comportou durante eventos de frio nos últimos 20.000 anos. (AU)

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