Estudo de alterações na migração neuronal em um transtorno do espectro autista utilizando assembloides cerebrais

• Processo: 25/09026-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2027
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Bioquímica - Biologia Molecular
• Pesquisador responsável: Fabio Papes
• Beneficiário: João Gabriel Ribeiro Bueno
• Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 22/12762-1 - Estudo de alterações na migração neuronal em um transtorno do espectro autista utilizando modelos celulares humanos e modelos animais, AP.TEM
• Assunto(s): Transtorno autístico Neurobiologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: autismo | Doenças Genéticas Raras | Migraçao Neuronal | Neurobiologia | Organoides cerebrais | Neurobiologia celular e molecular

Resumo

Os transtornos do espectro autista compreendem um grupo de enfermidades neuropsiquiátricas causadas por problemas durante o neurodesenvolvimento e caracterizadas por comportamento social alterado, prejuízo de comunicação e padrões comportamentais repetitivos. Uma vez que os mecanismos genéticos, moleculares e celulares destes transtornos ainda não foram completamente elucidados, não existem métodos específicos de tratamento. Evidências clínicas e neuropatológicas obtidas ao longo da última década apontam para anormalidades no desenvolvimento do córtex cerebral sugestivas de defeitos na migração neuronal. Porém, ainda não foram estabalecidas relações causais entre as alterações genéticas presentes nos pacientes, defeitos de migração durante a formação do cérebro e as características clínicas. Este projeto de pesquisa no nível de pós-doutorado inclui a geração de assembloides cerebrais (modelos celulares 3D in vitro) derivados de pacientes com transtornos do espectro autista. Estes modelos serão investigados para avaliar inúmeros fenótipos celulares e moleculares alterados no que tange à migração celular e axonal, através de experimentos de tracing e emprego da metodologia mGRASP. Antecipamos que o projeto levará à inovação significativa através da identificação de novos mecanismos patológicos no autismo. (AU)