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Plantas floríferas como fontes de atração e conservação de joaninhas: tática para o controle biológico de pulgões e tripes na cultura de alface

Processo: 25/00532-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2027
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Pesquisador responsável:Terezinha Monteiro dos Santos Cividanes
Beneficiário:Tamara Machado da Silva
Instituição Sede: Instituto Biológico (IB). Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA). Secretaria de Agricultura e Abastecimento (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/11965-3 - Centro de manejo sustentável de pragas doenças e plantas daninhas, AP.CCD
Assunto(s):Insecta
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Coccinellidae | inimigo natural | Insecta | Manejo do habitat | Controle biológico de pragas agrícolas

Resumo

A alface é considerada uma das hortaliças mais apreciadas no mundo, representando 50% do total da produção de folhosas no Brasil. Um dos desafios para o sucesso de seu cultivo relaciona-se ao manejo adequado de pragas e doenças. Entre os insetos predadores que atuam no controle biológico de pulgões e tripes pragas de alface destacam-se os coccinelídeos (Coleoptera: Coccinellidae), comumente conhecidos como joaninhas. Para esses predadores, a presa não é o único recurso para sobrevivência e reprodução, isto é, o néctar e o pólen das plantas também são alimentos importantes para tais insetos, principalmente em épocas de escassez de presas no agroecossistema. Certas espécies de plantas aromáticas e medicinais apresentam intenso florescimento e, por isso, podem ser cultivadas nas margens de culturas agrícolas para atração, conservação e aumento das populações de inimigos naturais. Em estudos realizados no Laboratório de Entomologia e Controle Biológico do Instituto Biológico, Ribeirão Preto, SP, verificou-se que, na ausência de presas, adultos da joaninha Eriopis connexa (Germar) sobreviveram por até 33 dias, quando alimentados somente com dietas a base de flores das plantas flor-de-mel [Lobularia marítima (L.)], manjericão (Ocimum basilicum L.), nabo forrageiro (Raphanus sativus L.) e trigo-mourisco (Fagopyrum esculentum Moench). Com o propósito de gerar informações para o desenvolvimento de um programa de controle biológico conservativo na cultura da alface, o presente projeto tem como objetivo avaliar a preferência das joaninhas Coleomegilla maculata (De Geer), Hippodamia convergens Guérin-Meneville e E. connexa por flores de plantas de manjericão, nabo forrageiro e flor de mel. Assim como determinar a longevidade e fecundidade desses coccinelídeos na presença dessas espécies floríferas e avaliar, em campo, a eficácia do cultivo de alface com faixas de plantas de manjericão, nabo forrageiro e flor de mel sobre o estabelecimento dessas joaninhas visando ao controle biológico de pulgões e tripes. (AU)

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