Análise do imunopeptidoma de fonsecaea pedrosoi para desevolvimento de vacina contra cromoblastomicose

• Processo: 25/00082-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Doutorado Direto
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2029
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
• Pesquisador responsável: Sandro Rogerio de Almeida
• Beneficiário: Lucas Ian Pereira Ribeiro
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 22/11944-9 - Esporotricose e Cromoblastomicose: desenvolvimento de vacinas baseadas em peptídeos imunogênicos e determinação de marcadores imunológicos de proteção, AP.TEM
• Assunto(s): Cromoblastomicose Micologia médica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cromoblastomicose | Micologia médica

Resumo

A cromoblastomicose (CBM) é uma micose subcutânea crônica causada principalmente pelo fungo Fonsecaea pedrosoi, caracterizada por lesões cutâneas que podem evoluir para formas graves e debilitantes. O tratamento dessa infecção é complexo e frequentemente ineficaz, com altas taxas de recidiva, além de a resistência aos medicamentos antifúngicos utilizados no tratamento ser uma preocupação crescente. Atualmente, não há vacinas licenciadas contra a CBM ou outras infecções fúngicas, o que destaca a necessidade de novas estratégias terapêuticas e preventivas. Diante deste cenário, o presente estudo propõe identificar e purificar epítopos apresentados via MHC-II por células dendríticas e macrófagos de camundongos expostos a conídios de Fonsecaea pedrosoi. Além disso, busca-se avaliar a proliferação de linfócitos T em resposta a esses peptídeos, o perfil de citocinas induzido e sua capacidade protetora contra a CBM, abrindo caminho para o desenvolvimento de uma vacina eficaz. Este estudo visa contribuir para a superação dos desafios no tratamento da cromoblastomicose, alinhando-se aos esforços globais de controle das Doenças Tropicais Negligenciadas (DTNs) e às metas de desenvolvimento sustentável propostas pela OMS para 2030. (AU)