Influência do sulfato de condroitina na ativação dos inflamassomas NLRP1 e NRLP3 de células cutâneas infectadas por agente zoonótico cultivadas sobre Scafold colagénico

• Processo: 25/09140-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Medicina Veterinária
• Pesquisador responsável: Rodrigo Augusto da Silva
• Beneficiário: Cristina Ferri Calvi
• Instituição Sede: Vice-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Universidade Paulista (UNIP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Micoses Zoonoses Biologia celular e molecular
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: C | cuniculi | E | gattii | Infecções fúngicas | Nrlp1 | Nrlp3 | Zoonoses | Biologia Celular e molecular

Resumo

A pele por ser o maior órgão do corpo, atua como uma interface entre o corpo desempenha importantes funções como barreira física na proteção contra patógenos, utilizando estratégias defensivas executadas por células imunes residentes para iniciar as respostas inflamatórias frente a uma infecção fúngica zoonótica. Neste cenário, destacamos a ação dos inflamossomo NLRP3, reconhecido como um sensor de sinais microbianos e outros sinais de perigo e do NRLP1 que tem sido relacionado a ativação da piroptose em células epidérmicas. Assim sabendo que o sulfato de condroitina pode inibir a produção de citocinas pró-inflamatórias excessivas, como IL-1¿ e TNF-¿, limitando danos teciduais este projeto pretende aprofundar os conhecimentos acerca do envolvimento dos inflamassomas NRLP1 e NRLP3 nas infecções fúngicas zoonóticas cutânea e sua relação com o Sulfato de Condroitina. Para isso, linhagens de queratinócitos humanos (HaCaT) e fibroblastos gengivais humanos (FGH) serão cultivadas separadamente e cocultivadas sobre substrato colagênico enriquecido ou não com sulfato de condroitina e então expostas aos patógenos C. gattii e E. cuniculi (DOI 8:1) por 7 dias. Em seguida, parâmetros de biocompatibilidade e histopatológicos serão avaliados palas microscopia de luz e eletrônica de varredura. Ainda a concentração de citocinas do meio condicionado e a expressão gênica dos componentes dos inflamassomas NRLP1 e NRLP3 serão avaliados pela citometria de fluxo e qPCR, respectivamente. Cabe ressaltar a necessidade de melhor elucidação dos mecanismos moleculares subjacentes a infeção fúngica epidérmica e acreditamos que os resultados obtidos nesta proposta possam fornecer informações inéditas e de grande relevância para este campo da ciência ainda pouco explorado.