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Neuroproteção e recuperação funcional após reparo radicular e tratamento com timosina b4

Processo: 24/16278-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2027
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Alexandre Leite Rodrigues de Oliveira
Beneficiário:Caio Gonçalves do Amaral
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Adesivo tecidual de fibrina   Neuroproteção   Neurobiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Avulsão radicular | cola de fibrina | Neuroproteção | Reimplante radicular | Neurobiologia

Resumo

Danos à medula espinal podem ser causados por diversos fatores, desde acidentes automobilísticos e domésticos até questões relacionadas à violência com envolvimento de armas de fogo e brancas, geralmente resultando em sequelas irreversíveis. A perda da comunicação ou atividade de neurônios motores e sensitivos, podendo esta ser parcial ou total, culminam na redução ou perda da mobilidade e sensibilidade do paciente, podendo também originar o desenvolvimento de dores neuropáticas, o que impacta negativamente em sua qualidade de vida. Demais resultados das lesões no tecido nervoso, é a expansão do dano devido a reação inflamatória local que apresenta considerável toxicidade aos neurônios, culminando no aumento do raio da lesão. Além do dano em si, o processo de cicatrização do tecido pode terminar em uma fibrose, que dificulta a circulação sanguínea local e cria obstruções físicas, com presença de moléculas inibidoras do crescimento axonal, tendo um pior desfecho clínico. Visando desenvolver uma terapêutica para auxiliar nestes casos, a Timosina ¿4 (T¿4), um peptídeo endógeno com atividade antifibrótica, imunomoduladora, angiogênica e citoprotetora se mostra como um candidato promissor. Demais pesquisas já apontaram a sua eficácia no tratamento de processos fibróticos em diferentes órgãos como rins e fígado, além de auxiliar na regeneração em lesões teciduais. Tendo como base seus efeitos previamente documentados, busca-se observar no presente estudo o seu potencial neuroprotetor em lesões medulares. Utilizando como modelo camundongos C57BL/6jUnib, serão feitas avulsões de raízes motoras espinais (L4-L6), seguidas de reimplante utilizando biopolímero de fibrina, previamente estudado em nosso laboratório. A T¿4 será administrada por via intraperitoneal após as cirurgias, nos tempos de 30', 24h e 48h. Amostras do nervo serão coletadas em 1 e 8 semanas após o procedimento para a análise por coloração de Nissl e imunoistoquímica, obtendo dados relacionados à sobrevivência neuronal e gliose. Dentro deste período também serão coletadas informações comportamentais de marcha, empregando-se o sistema CatWalk (walking track test), proporcionando uma ampla visão da sua possível aplicação em posteriores testes clínicos.

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