Geração de Microcápsulas de Biomaterial associado à Matriz Extracelular e seu potencial terapêutico para Diabetes mellitus Tipo I - Fase II

• Processo: 25/14371-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Morfologia - Citologia e Biologia Celular
• Pesquisador responsável: Marluce da Cunha Mantovani
• Beneficiário: Maria Luiza Arcoverde dos Santos
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 16/05311-2 - Medicina regenerativa visando à terapia de doenças crônico-degenerativas (câncer e diabetes), AP.TEM
• Assunto(s): Biotecnologia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: cultura 3D | Diabetes tipo I | Encapsulamento celular | Transplante de Ilhotas Pancreáticas | Biotecnologia

Resumo

O Diabetes mellitus tipo 1 (T1D) é uma doença autoimune crônica causada pela destruição das células ¿ pancreáticas, responsáveis pela produção de insulina. Essa condição leva à dependência vitalícia de insulinoterapia, mas mesmo com tratamento, complicações são comuns. Alternativas como o transplante de pâncreas ou de ilhotas pancreáticas apresentam limitações, incluindo a escassez de doadores e a necessidade de imunossupressores. Diante disso, novas abordagens vêm sendo estudadas, como o uso de células produtoras de insulina (IPCs) encapsuladas em biomateriais imunoprotetores. O microencapsulamento celular com biopolímeros biocompatíveis é uma das estratégias mais promissoras, pois cria uma barreira física contra o sistema imune e dispensa imunossupressão. Além disso, a presença de matriz extracelular (MEC) no microambiente celular tem se mostrado essencial para manter a funcionalidade das células ¿. Este projeto propõe a produção de microcápsulas imunoprotetoras com o biomaterial Bioprotect®, desenvolvido pelo grupo NUCEL, incorporando MEC pancreática porcina decelularizada. O objetivo é favorecer a viabilidade, estabilidade e secreção de insulina de células ¿ encapsuladas em um ambiente tridimensional mais fisiológico. Serão avaliadas a estabilidade mecânica e térmica das microcápsulas, morfologia por microscopia eletrônica, citotoxicidade e funcionalidade de ilhotas pancreáticas porcinas em cultura 3D. A biocompatibilidade será verificada por meio da resposta inflamatória de macrófagos in vitro. A expectativa é que esta tecnologia contribua para novas terapias celulares para o T1D, especialmente em pacientes que não se beneficiam dos métodos atuais.