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Tolerância térmica em formigas gigantes: como Dinoponera quadriceps adapta-se ao calor em diferentes ecossistemas brasileiros?

Processo: 25/01415-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2028
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Fisiologia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Michael Hrncir
Beneficiário:Maria Eduarda de Lima Vieira
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Aquecimento global   Comportamento animal   Insetos sociais   Mudança climática   Proteômica   Taxa metabólica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:aquecimento global | Comportamento animal | Insetos Sociais | Mudanças Climáticas | proteômica | Taxa metabólica | Fisiologia Térmica

Resumo

À medida que as temperaturas globais aumentam, a capacidade de mitigação de altas temperaturas definirá cada vez mais as previsões de extinção e distribuição animal. Contudo, ainda não existe consenso sobre a variação e a plasticidade das características térmicas entre populações de formigas e sua capacidade de atenuar os estresses térmicos. Por essa razão, propomos investigar os mecanismos termoregulatórios da formiga endêmica brasileira Dinoponera quadriceps, uma espécie que desempenha um papel ecológico importante na Caatinga e na Mata Atlântica. Avaliaremos a tolerância e sensibilidade térmica de D. quadriceps por meio da relação entre tempo de sobrevivência e estresse térmico e a taxa metabólica será medida pelo consumo de CO2 em um sistema de respirometria. Espécimes dos dois ecossistemas serão coletados em campo no período diurno e noturno e após estresse térmico em laboratório para avaliação da variação basal para ambas as populações através da análise proteômica baseada em espectrometria de massas. Por fim, o desempenho comportamental será avaliado por trajetometria e registro do sucesso de forrageio. Esse projeto identificará marcadores moleculares, fisiológicos e comportamentais de forma pioneira que denotem a capacidade adaptativa da formiga D. quadriceps nos diferentes ambientes, assim como aqueles associados ao estresse por temperatura. Essas informações nos ajudarão a compreender como populações de insetos sociais poderão ter destinos diferentes frente as mudanças climáticas futuras. (AU)

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