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Biossensor flexível descartável para detecção de esfingomielinase leptospiral em amostras de urina

Processo: 25/12102-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2026
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia de Materiais e Metalúrgica - Materiais Não-metálicos
Pesquisador responsável:Luiz Henrique Capparelli Mattoso
Beneficiário:Nathalia Oezau Gomes
Supervisor: Fabiana Arduini
Instituição Sede: Embrapa Instrumentação Agropecuária. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). São Carlos , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Università degli Studi di Roma Tor Vergata, Itália  
Vinculado à bolsa:23/08858-6 - Desenvolvimento de (bio)sensores miniaturizados e descartáveis para o monitoramento de doenças zoonóticas, BP.PD
Assunto(s):Zoonoses
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:biosensors | febrile infection | leptospiral sphingomyelinase | leptospirosis | Zoonoses | sensors and biosensors

Resumo

A leptospirose é uma ameaça significativa à saúde pública global e continua sendo uma infecção tropical negligenciada, com mais de um milhão de novos casos relatados anualmente. O diagnóstico precoce e os sintomas clínicos, que comumente se sobrepõem a outras doenças febris, são as principais deficiências dos métodos padrão-ouro disponíveis. Testes moleculares baseados em biomarcadores confiáveis, como a esfingomielinase leptospiral (Sph2), oferecem uma alternativa promissora, aumentando a precisão diagnóstica, permitindo intervenções terapêuticas oportunas e reduzindo o risco de diversas complicações e mortalidade. Portanto, é crucial desenvolver testes acessíveis, não invasivos e de baixo custo, capazes de detectar os estágios iniciais da leptospirose. Aqui, propomos um biossensor miniaturizado, flexível e portátil para detectar a esfingomielinase leptospiral em amostras de urina. O biodispositivo emprega um sistema de reconhecimento bienzimático no qual a fosfatase alcalina e a colina oxidase são coimobilizadas na superfície de eletrodos de carbono serigrafados. No processo de detecção, a esfingomielinase hidrolisa a esfingomielina em fosfocolina em solução, que posteriormente reage com as outras duas enzimas imobilizadas na superfície do eletrodo de trabalho, produzindo um sinal eletroquímico mensurável. Assim, o biossensor oferece uma solução promissora para aprimorar o diagnóstico precoce da leptospirose, o manejo clínico e a vigilância da doença em ambientes com recursos limitados.

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