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Redes, cuidado e enfrentamentos: A saúde sexual e reprodutiva das mulheres indígenas do Rio Negro

Processo: 25/15500-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado Direto
Data de Início da vigência: 05 de janeiro de 2026
Data de Término da vigência: 04 de julho de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:José Miguel Nieto Olivar
Beneficiário:Natalia Farias Silva
Supervisor: Christine Mccourt
Instituição Sede: Faculdade de Saúde Pública (FSP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: City St George'S, University Of London, Inglaterra  
Vinculado à bolsa:23/00276-8 - O que fazer com os devoradores? Mulheres indígenas na cidade de São Gabriel da Cachoeira, juventude, sexualidade e violência colonial, BP.DD
Assunto(s):Cuidado   Gênero   Parto   Saúde de populações indígenas   Saúde reprodutiva   Violência
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cuidado | Gênero | parto | Saúde indígena | Saúde reprodutiva | Violência | Saúde Pública

Resumo

Este estágio doutoral sanduíche integra minha pesquisa de doutorado direto no Departamento de Saúde e Sociedade da Faculdade de Saúde Pública da USP, vinculada à Parcela 1 do projeto Cosmopolíticas do cuidado no fim-do-mundo. A pesquisa se articula a uma produção colaborativa iniciada em 2016 com o Departamento de Mulheres Indígenas da FOIRN (DMIRN), envolvendo atualmente a FSP/USP, o Observatório de Violência de Gênero no Amazonas (OVGAM/UFAM) e o Programa Rio Negro do ISA.O objetivo é compreender as montagens cosmopolíticas, redes e saberes de mulheres indígenas em São Gabriel da Cachoeira (SGC), especialmente nas formas de enfrentamento à violência de gênero e às continuidades coloniais que marcam seus corpos e condições de saúde. A pesquisa também analisa a montagem da "Saúde Indígena" no município, a partir dos deslocamentos das mulheres durante o ciclo gravídico-puerperal e dos serviços de saúde que acessam, ou lhes são negados.O campo abrange uma rede institucional complexa, envolvendo o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, o SUS e a forte presença do Exército. A abordagem é qualitativa, com inspiração etnográfica, combinando observação participante, entrevistas e rodas de conversa com mulheres indígenas em diferentes espaços.O estágio internacional será realizado na CITY - University of London, sob supervisão da professora Dra. Christine McCourt. Nesse período, pretendo aprofundar a análise dos dados de campo, participar de grupos de pesquisa dedicados às desigualdades étnicas na maternidade e na saúde da mulher, e colaborar com as atividades de extensão do Centre for Research in Maternal and Child Health, coordenado pela professora McCourt. Essa etapa será fundamental para o refinamento teórico da tese e para o fortalecimento das articulações internacionais no campo da saúde coletiva. (AU)

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