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Avaliação da Atividade Antiinflamatória do Glicirrizinato Dipotássico em Modelo Celular de Epilepsia Induzida por Penicilina

Processo: 25/11010-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Manoela Marques Ortega
Beneficiário:Gabrielle Pinheiro Trevisan
Instituição Sede: Universidade São Francisco (USF). Campus Bragança Paulista. Bragança Paulista , SP, Brasil
Assunto(s):MicroRNAs   Neurologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Genes-alvo pertencentes a via NF-kB | Glicirrizinato dipotássio (DPG) | MicroRNAs | Modelo induzido do processo inflamatório similar à epilepsia | Via de sinalização NF-kB | Neurologia

Resumo

Introdução: A epilepsia é uma das condições neurológicas mais prevalentes no mundo, afetando mais de 50 milhões de pessoas e caracterizando-se por descargas elétricas anormais e recorrentes no cérebro. Dentre suas diversas formas, a epilepsia focal do lobo temporal destaca-se como a mais comum e frequentemente refratária ao tratamento, sendo responsável por uma parcela significativa dos casos de difícil controle. A via de sinalização do fator nuclear kappa B (NF-¿B) tem emergido como um alvo terapêutico relevante, uma vez que sua ativação está fortemente associada ao processo inflamatório desencadeado pelas crises convulsivas, mesmo na presença de fármacos antiepilépticos (FAEs). O ácido glicirrízico (AG), composto bioativo extraído da raiz de Glycyrrhiza glabra (alcaçuz), apresenta reconhecidos efeitos neuroprotetores e anti-inflamatórios, incluindo a capacidade de inibir a ativação da via NF-¿B em modelos in vivo. No entanto, seu uso clínico é limitado pela toxicidade hepática e mineralocorticoide associada. O glicirrizinato dipotássico (DPG), um sal derivado do AG, mantém propriedades farmacológicas semelhantes com perfil toxicológico mais favorável. Apesar disso, seus efeitos sobre processos neuroinflamatórios ainda não foram suficientemente investigados em modelos celulares que simulem condições epilépticas, como a hiperexcitabilidade neuronal e a inflamação associada. Objetivos: Avaliar os efeitos anti-inflamatórios do DPG em um modelo in vitro de epilepsia induzida por penicilina, utilizando a linhagem celular SH-SY5Y. Métodos: Inicialmente, será realizado o ensaio de viabilidade celular MTT para determinar a concentração subcitotóxica da penicilina-G. Após atingirem confluência, as células SH-SY5Y serão expostas à penicilina-G por 30 minutos e 1 hora, com o objetivo de induzir um estado de neuroinflamação semelhante ao observado em modelos experimentais de epilepsia. Células controle serão mantidas sem exposição à penicilina-G. Em seguida, as células expostas à penicilina-G serão tratadas com diferentes concentrações de DPG por 24, 48 e 72 horas. A análise da expressão dos microRNAs (miRs) inflamatórios, miR-146a e miR-155, será realizada por PCR em tempo real (qPCR), assim como a expressão de seus genes-alvo associados à via NF-¿B (TRAF6 e TNF-¿), além de citocinas pró-inflamatórias como TNF-¿, IL-1¿ e IL-6. Resultados Esperados: Espera-se identificar a menor concentração eficaz de DPG capaz de preservar a viabilidade celular e inibir a resposta inflamatória induzida pela penicilina-G. Essa inibição será avaliada com base na modulação positiva dos miRs inflamatórios (miR-146a e miR-155), associada à repressão dos genes-alvo da via NF-¿B e das citocinas pró-inflamatórias supracitadas. Os achados deste estudo poderão fornecer subsídios relevantes para o desenvolvimento de abordagens terapêuticas complementares e mais seguras no tratamento da epilepsia, com foco na modulação da neuroinflamação. (AU)

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