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A greve dos carroceiros e o debate político na cidade de São Paulo, 1850-1852

Processo: 25/15634-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História do Brasil
Pesquisador responsável:Maria Luiza Ferreira de Oliveira
Beneficiário:Matheus Rodrigues Fernandes do Nascimento
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:24/15963-3 - "Nas margens da história": Pedro Ivo, o homem e o mito (1832-1865), AP.R
Assunto(s):Cultura política   Imprensa   Opinião pública   São Paulo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Carroceiros | Cultura Política | Disputa Política | Imprensa | Opinião Pública | São Paulo | História do Brasil Império; história dos trabalhadores; história do debate político no XIX; história urbana no XIX

Resumo

São Paulo era uma cidade pequena, se comparada com Recife, Salvador ou com o Rio de Janeiro, mas a província era relevante na economia e na política nacional, seja pelo café e o abastecimento do centro-sul, seja por ser considerada um reduto de liberais, tendo em vista a forte participação na revolta de 1842. Interessa investigar como repercutiram as guerras das matas e o julgamento dos praieiros na cidade; assim como entender qual era a natureza do debate político local quando Nabuco de Araújo chegou. Quando o juiz de direito Nabuco de Araújo terminou o processo condenatório dos réus da Praieira, adquiriu um importante capital político. O gabinete ministerial, em reconhecimento aos serviços prestados, enviou-o em 1851 para presidir a província de São Paulo. A ideia era que Nabuco cuidasse das eleições e organizasse o partido conservador na província. Nessa época, o poeta Álvares de Azevedo tinha escrito o poema sobre Pedro Ivo, já terminava os estudos e fazia discursos republicanos na faculdade. Em 1852, depois das conturbadas eleições que geraram muitas críticas nos jornais, Nabuco de Araújo presenciou um movimento organizado pelos carroceiros na cidade ao qual chamou de greve, os trabalhadores pararam por cerca de 15 dias em protesto contra uma nova medida da Câmara Municipal; o Jornal do Comércio do Rio de Janeiro noticiou o fato, conectando o evento à administração de Nabuco - como mais uma "modernidade" que a cidade alcançava, ficando em dia com os movimentos dos operários parisienses. O movimento ainda não foi estudado e a proposta da pesquisa é estudar a greve e a conjuntura do debate político na cidade entre 1850 e 1852, buscando compreender a cultura política complexa e multifacetada que aparecia nas ruas da cidade nesses primeiros anos da virada da década, período crucial para a minha pesquisa.

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