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Língua eletrônica superhidrofóbica

Processo: 25/15950-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Física
Pesquisador responsável:Antonio Riul Júnior
Beneficiário:Amanda dos Santos Perillo
Instituição Sede: Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:24/00998-6 - Centro de Pesquisa e Inovação de Materiais Inteligentes e Quânticos (CRISQuaM), AP.CEPID
Assunto(s):Microfluídica   Sensores
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Electronic Tongue | microfluidics | Smart sensors | superhydrophobic | sensores

Resumo

Podemos pensar, em princípio, que composição química e energia de superfície são fatores predominantes para o controle de molhabilidade de superfícies mas, na realidade, a hierarquia de rugosidades em micro/nanoestruturas é o fator primordial para o controle da hidrofilicidade e hidrofobicidade. Neste sentido, imitar a natureza é uma estratégica sensata pela diversidade de exemplos na incorporação de funcionalidades em sensoriamentos diversos. Neste projeto, exploraremos alterações na arquitetura de filmes finos nanoestruturados que levem a esta hierarquia de rugosidades. Os filmes serão fabricados pela técnica de automontagem por adsorção física (LbL, do inglês layer-by-layer), depositados sobre eletrodos interdigitados (IDEs, do inglês Interdigitated Electrodes). Os IDEs estão em uma geometria que lhes confere rugosidade micrométrica, e os filmes LbL basicamente contornam esse perfil. Para o controle de rugosidade em nanoescala depositaremos nanopartículas metálicas com tamanhos variados como última camada nas estruturas LbL que utilizamos como unidades sensoriais em uma língua eletrônica microfluídica. O objetivo é induzir um aumento do ângulo de contato nos IDEs e, alternativamente, caso haja tempo hábil, verificar a deposição via sputtering de uma fina camada de flúor sobre a camada de nanopartículas para aumento de hidrofobicidade. Esse controle de molhabilidade dificulta a adesão de contaminantes nas regiões de detecção, reduzindo a necessidade de limpezas intermitentes e possibilidade de contaminações cruzadas. Verificaremos também como esses recobrimentos afetam a sensibilidade e a confiabilidade das medidas de impedância que realizamos, em uma ampla faixa de frequências. A proposta é inédita, pois até o momento não existem línguas eletrônicas explorando esse controle de molhabilidade nas unidades sensoriais. Desta forma, os desenvolvimentos propostos contribuirão para diagnósticos mais precisos e rápidos nas análises sensoriais pois, como mencionamos, evitaríamos lavagens intermitentes em medidas independentes, e a possiblidade de contaminações cruzadas, ampliando uso desses dispositivos em monitoramentos contínuos de processos variados. (AU)

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