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Análise de Trajetórias de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade/Impulsividade (TDAH) em uma coorte brasileira

Processo: 25/09700-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
Pesquisador responsável:Eurípedes Constantino Miguel Filho
Beneficiário:Stephanie Ogliari Brancher
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/12901-9 - Centro Nacional de Ciência e Inovação em Saúde Mental (CISM), AP.PCPE
Assunto(s):Adolescentes   Estudos de coortes   Sinais e sintomas   Transtorno do deficit de atenção com hiperatividade   Trajetória
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adolescente | coorte | sintomas | Tdah | trajetória | transtorno | Tdah

Resumo

O Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por sintomas de desatenção, hiperatividade e impulsividade, com prevalência estimada entre 5% e 7% em crianças e 2,5% em adultos globalmente (Posner et al., 2020). Tradicionalmente, o TDAH é visto como um transtorno com início precoce e sintomas que declinam ao longo da vida, com aproximadamente metade das crianças experimentando remissão dos sintomas na idade adulta (Faraone et al., 2006). No entanto, evidências recentes sugerem que o TDAH pode apresentar padrões mais dinâmicos, com sintomas que oscilam entre remissão e recorrência em diferentes fases da vida (Norman et al., 2023; Sibley et al., 2022). Este estudo tem como objetivo investigar as trajetórias do TDAH em uma amostra brasileira, com foco na diferenciação entre indivíduos com sintomas persistentes e remitentes. Utilizando dados longitudinais da Coorte Brasileira de Alto Risco para Condições Mentais (Salum et al., 2015), o estudo analisará a presença ou ausência de diagnóstico de TDAH em diferentes ondas de coleta, desde a infância até a idade adulta. A amostra inclui 274 crianças e adolescentes diagnosticados com TDAH e e 2237 controles na avaliação inicial, com idades entre 6 e 14 anos. O estudo visa identificar padrões de recuperação e variabilidade sintomática do TDAH ao longo do tempo, explorando fatores contextuais, biológicos e psicossociais que influenciam essas trajetórias. A abordagem metodológica inclui testes comparativos entre grupos e análises de preditores de remissão e recaída, contribuindo para uma visão mais integrada do curso do transtorno. A inclusão de uma amostra brasileira é crucial para ampliar o conhecimento sobre o TDAH em contextos de renda média, considerando fatores socioculturais, econômicos e ambientais específicos. (AU)

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